terça-feira, 25 de março de 2014

Fim do quociente eleitoral

Voto Distrital Puro

Sou um defensor ferrenho do voto distrital puro para as eleições proporcionais. Voltarei a falar mais sobre ele, pois só assim, todos os eleitores se sentirão realmente representados.
Hoje, porém, escrevo sobre o quociente eleitoral.

Quociente Eleitoral

Sem entrar em muitos detalhes, mesmo porque, até mesmo os próprios candidatos confundem-se com o tal quociente eleitoral, as eleições proporcionais são marcadas por diversas contas para saber quem ocupará a cadeira em um legislativo - Municipal, Estadual ou Federal. Resumindo: divide-se o número de votos válidos pelas cadeiras a serem ocupadas. Tem até um fórmula que candidato a vereador não entende:

Qe = Vv/C

Puxadores de Votos

Os puxadores de votos são cria das cobras criadas da política brasileira (Essa definição é minha! Preciso patentear!).
Tiririca, por exemplo, puxou muitos candidatos de poucos votos para a Câmara Federal por causa de sua campanha debochada, mas sem mentiras. Aliás, o palhaço (dos bons por sinal!) é um exemplo, entre tantos na Câmara Federal, pelo menos no quesito assiduidade.

A vontade do povo é...

Infelizmente, esse sistema não traduz a vontade do povo, pois candidatos com muitos votos e em uma coligação (união de dois ou mais partidos) ruim, acabam não entrando. A pergunta que fica: Isso é representativo? Isso é democracia? É a vontade do povo e consequentemente a de Deus? Para mim, não!

O óbvio

Já escrevi um texto sobre a dificuldade dos brasileiros e principalmente os seus governantes, em fazer o que é óbvio!
Ter um sistema onde os mais votados seriam eleitos, como é nas eleições majoritárias - Prefeitos, Governadores e Presidente - é óbvio e por isso mesmo, difícil de entrar na cabeça dos políticos.

Fenômenos

Os partidos estão em busca de fenômenos eleitorais - artistas, jogadores de futebol, mulheres fruta - e entendo que não terão muito sucesso com isso, pois o que aconteceu em 2.010 com Tiririca, dificilmente se repetirá.

Marco Feliciano

Poucas pessoas estão mais propensas a serem fenômeno de votos que Marco Feliciano que ficou muito popular em sua atuação na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
Se por um lado foi acusado de homofobia e racismo por alguns grupos, o deputado ganhou a simpatia de tradicionalistas, muito cansados do relativismo da política progressista instalada no País.



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