quarta-feira, 5 de março de 2014

Ainda sobre drogas


Dica de Leitura 

Passei o Carnaval em companhia de Carl Hart, neurocientista americano, e seu excelente livro sobre a necessidade de liberalização do consumo de drogas.

High Price

Preço Alto é nome do livro e sua tese é sobre o quanto a sociedade paga e já pagou por não tomar essa medida liberalizante.

Meu lado

Sou pessoalmente contra a liberalização do consumo de drogas e como já defendi aqui em outro post, fica muito fácil para as pessoas defenderem ser uma atitude pessoal, mas quando o vício chega a ponto de ser considerado uma doença, o ônus é do Governo, isto é, dos pagadores de impostos a favor e contra o uso indiscriminado de substâncias ainda ilegais.

Todos os lados

Porém, é um dever de minha parte ouvir o "outro lado" e assim buscar a minha verdade ou como já diria o ditado chinês: "Toda história tem 3 lados: o meu, o seu e a verdade".

Bom resumo

Se você estiver sem tempo, não gosta de leitura ou se for preguiça mesmo, não custa assistir a entrevista dada pelo neurocientista para Jorge Pontual na Globonews. Eis um bom resumo da tese defendida por Carl.

Contra Carl

Após a leitura, me deparei com dados do Conselho de Drogas, órgão ligado a ONU, com números assustadores e que seriam um óbice para Carl.

Antes da Copa

A Copa não começou, mas já temos um título!
Em 2.005, 0,7% da população brasileira assumia consumir cocaína. Atualmente são 1,75% !
Se não bastasse o aumento absurdo de 337,5% em 10 anos, estamos bem acima da média mundial, 0,4%.

E os EUA?

Sempre que se fala em consumo de cocaína, os EUA são os grandes balizadores do que é alto ou baixo consumo.
Mas como o Brasil se orgulha de qualquer título, não perderíamos para os Yankees, não é?
A diferença é pequena, mas o placar é favorável para o País canarinho: EUA 1,5% X Brasil 1,75%.

Por Marcelo Di Giuseppe




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