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domingo, 13 de abril de 2014

O IBGE não é o IPEA


IPEA

Já publicamos nesse espaço a infeliz divulgação de dados equivocados pelo IPEA sobre a questão da violência contra as mulheres.
Tudo isso suscitou grande discussão nacional deixando para segundo plano questões políticas efervescentes em um momento pré-eleitoral.

Não foi erro!

Afirmei aqui que um instituto com a estrutura financeira e técnica que o IPEA possui, jamais erraria de forma tão banal como a assumida após a ampla potencialização que o assunto tomou.

E os técnicos?

O que chama mais a atenção e de forma negativa, é o silêncio dos técnicos do IPEA que jogaram seus nomes na lama e levaram juntos a credibilidade de todos os institutos de pesquisas do País como se erros e "erros" fossem algo comum.

IBGE

As pessoas não têm a exata noção do tamanho da importância que as informações do IBGE têm para o País, empresas, universidades e principalmente para os institutos de pesquisas como o IBESPE.
É revoltante, portanto, que metodologias, cronogramas, etc., sejam alterados sem nenhum tipo de aviso prévio.

E os técnicos?

Dessa vez, os técnicos foram pra cima! Não aceitaram nenhum tipo de intervenção da área decisória do instituto.
Pediram demissão em massa em defesa do instituto e em devida da lisura das informações repassadas publicamente.
O Brasil agradece!

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 1 de abril de 2014

Cecília Malan

Falta de respeito

Os comentários desrespeitos feitos sobre a jornalista Cecília Malan chegam próximos ao absurdo!

Esquerda Festiva

Provenientes de jovens cariocas abonados e esquerdistas (esquerda festiva do Brasil), os comentários pejorativos sobre sua capacidade intelectual e elogiosos sobre sua beleza física, é digna de discussão.

Pedro Malan

Cecília, antes de ser uma jornalista com qualidades indiscutíveis, é, orgulhosamente, filha de Pedro Malan.
Como a história no Brasil é apagada por fatos menos importantes, poucas pessoas lembram que o ex-ministro da Fazenda é um dos "culpados" por termos hoje um país com baixa inflação e com uma moeda forte e realmente respeitada.
Esquerdistas que falam muito e estudam pouco, preferem ofender seu pai com adjetivos que na verdade soam como elogios, tais como direitista.
Apenas no Brasil e na América Latina, ser de direita é uma ofensa, um crime! Ser liberal então...

Na tela

Cecília, para a alegria daqueles que desejam ver boas matérias com uma boa jornalista, continuará na tela da TV Globo e para aqueles que desejam apenas ver sua beleza física e dela fazer comentários inescrupulosos, também continuará!

Estupro intelectual

Em dias em que o IPEA ainda surfa sobre as ondas de uma pesquisa sociológica já contestada tecnicamente por mim, traz aqui uma nova luz: Mulheres como Cecília que têm sua imagem maculada por comentários desse nível, também não são vítimas de um certo machismo exacerbado?
Fica a dúvida!

Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 31 de março de 2014

Pesquisa IPEA

IPEA

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada é uma instituição ligada ao Governo Federal e tem 50 anos de idade e prestação de serviços importantes para o Brasil.

É claro

Como o próprio nome revela, o IPEA nasceu com o intuito de estudar a complicada área econômica e assim trazer luzes onde por muito tempo só houve escuridão.

Sociologia

Estudos de comportamento e sociológicos não deveriam ser sua função, pois suas respostas passam ao largo de problemas econômicos. Se eu ou qualquer outra pessoa tiver a intenção de ligar um assunto a outro, isso é fácil, mas não seria honesto.

Machismo

Em sua última pesquisa sociológica, o IPEA revelou que o povo brasileiro - homens e mulheres - são machistas. Que revelação! Pesquisa devem ocorrer para trazer novas notícias e não comprovar aspectos culturais que são evidentes.

Mulheres

A amostra contou com a participação de 66% de mulheres que em princípio já é um engano, afinal, toda pesquisa deve partir dos parâmetros adotados pelo IBGE no critério proporcionalidade. Pergunto: A população brasileira é composta por 66% de mulheres e 34% de homens? A resposta é NÃO!

Depende

A forma em que a pergunta está formulada, como a equipe é treinada para ir a campo, tudo isso influencia - e muito - nas respostas captadas.
Você colocar na pergunta uma vírgula pode trazer novas revelações.

Estupro

Perguntar: Você acha que a mulher que usa roupa curta merece ser atacada? É muito diferente do que perguntar: O que você acha que faz com que um homem estupre uma mulher? E colocar várias opções, entre elas: O homem sabe que não será punido, por exemplo. Na primeira opção, coloco a mulher como a incitadora do crime em que ela foi vítima. Já na segunda opção, coloco o homem como o algoz.

Infelizmente

A pesquisa ganhou grande repercussão e lança a discussão: Toda mulher que usa roupa curta é uma incitadora do estupro e todo homem é um potencial estuprador!

É óbvio

Sempre falo sobre a dificuldade do Brasil ver o óbvio e aqui está mais um. É óbvio que uma mulher usando biquíni será mais cortejada do que uma mulher usando burca. Cortejada pode ser notada ou até cantada. E é óbvio que se um homem passa do limite, ele deveria ser punido por isso.

Movimentos

O Brasil, depois da Copa das Confederações, ficou mundialmente por suas manifestações e desordem e eis que surge mais uma: Manifestação contra o estupro! Isso é ridículo! Manifestar-se contra o estupro é a mesma coisa que manifestar contra os homicídios que têm taxas semelhantes, em torno de 25 por 100 mil habitantes.

A verdadeira manifestação

As pessoas fogem da verdadeira manifestação que seria contra a impunidade, para aumentar as penas, para reduzir a maioridade penal, para acabar com o regime aberto, semi-aberto, cumprimento de 1/6 da pena, etc.
Essas leis lenientes que dão ao bandido a tranquilidade de saber que poderá cometer uma atrocidade e não ser punido por isso.