sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A estatização do futebol

Se não bastasse a baixíssima qualidade do futebol atual no Brasil, sem criatividade, técnica e porque não dizer vontade, parece que esses males atacaram de vez o cerne do futebol mundial: a capacidade de gerar riqueza.
Tudo se iniciou com o Corinthians - meu time - e o patrocínio da Caixa Econômica Federal com valores, para aquele momento, exorbitantes.
Com a porteira da negociação fácil, outros clubes iniciaram sua seara atrás do patrocínio oficializado, estatal.
Se buscarmos no futebol mundial, veremos poucos (maus) exemplos como esse!
Ter as mãos bem visíveis do Estado sobre o maior patrimônio cultural do Brasil - o futebol - é pedir para que a hegemonia seja mais rápida do que a velocidade normal que poucas pessoas já perceberam.
Em pesquisa realizada no início do ano de 2.014, notamos que o investimento no fardamento futebolístico, promete muito e entrega pouco.
Ao questionarmos torcedores sobre quais as empresas que patrocinavam a camisa de seu time, tivemos a triste surpresa em descobrir que poucos são os aficionados que lembraram!
Qual a função do marketing senão fazer com que marca sejam lembradas, associadas a algum personagem ou outra coisa?
O principal problema para a associação de marcas com o uniforme é grande turn over que existe! Mudam-se as marcas das camisas como mudam-se os técnicos de futebol.
Qual seria a estratégia de marketing da Caixa Econômica Federal em associar a sua marca com quase todos os clubes do Brasil.
Sou cliente da Caixa e sou tratado de forma tão respeitosa pelos funcionários que nada me fará deixar de ser cliente de minha agência! Pronto, acabei de fazer propaganda boca-a-boca sem perceber e sem custos para a instituição.
Agora, saber que as tarifas e juros que pagam serve para sustentar clubes mal administrados e jogadores de futebol que ama tudo, menos a bola, me faz querer distância desse mundo!
O que parecia ser passageiro até que a Copa do Mundo passasse e o mercado viesse com força ao nosso futebol, parece tudo se acabou junto com o vexame dos 7 a 1 contra a Alemanha.
O Estado avança cada vez mais e por mais frestas que o mercado deixa, como água entre os dedos.
Joaquim Levy terá muito trabalho, se tiver independência, para colocar o trem que foi tirado do trilho em 2.008 com a tal "nova matriz econômica".
Um pouco de Chicago fará bem nesse mar de Unicamp que domina nosso governo.

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

País anestesiado!

Assistimos a um país anestesiado e conformado com tudo o que ocorre de ruim em seu perímetro tais como latrocínios, roubos gigantescos e corrupção desvairada;
Por outro lado, vemos um povo tão cético que chega a ser incapaz de se emocionar diante de um fato triste ou feliz do dia-a-dia tais como: uma criança pedindo comida, um senhor implorando por um medicamento ou uma senhora sendo assaltada em plena luz do dia.
Assistir a um ou mais ônibus queimados por bandidos, tratados apenas como vândalos pela imprensa não causa mais estranheza e raiva por saber que as pessoas que precisam do transporte público estão sendo ainda mais prejudicadas, pelo contrário, causa em meia-dúzia de imbecis um sentimento de satisfação por saber que o dono da frota terá problemas para recompor-la.
O Brasil vem se tornando a cada dia que passa um país mais triste, sem graça, sem inteligência, sem futuro.
A maioria da população não sabe onde chegará, mas sabemos onde não conseguiremos chegar.
Uma sociedade justa se faz com honestidade, trabalho, honra, produtividade, suor, mérito, virtudes essas que são cada vez mais colocadas de lado em busca de uma tal justiça social realizada em cima de uma escrivaninha, sob o ar-condicionado de um gabinete fechado.
A voz das ruas é bem diferente do que os burocratas imaginam e as necessidades da maioria não será suprida a base de canetadas.
Nossa Seleção Brasileira é um reflexo dessa sociedade sem alma! Se antes todos corriam para casa para assistir a jogo do selecionado, hoje em dia, ninguém faz a mínima força para ver os lances geniais de Neymar e companhia.
A modernidade já não ajuda muito com redes sociais e outras formas de comunicação que ao invés de aproximar as pessoas, acabam por criar relacionamentos distantes, frios e falsos.
Quando foi a última vez que você passou uma pessoa desconhecida e lhe deu "bom dia"?
Quando foi a última vez que você foi cumprimentado por um estranho dentro do elevador?
Pois é, parece estranho dizer isso, mas há alguns anos atrás, isso era mais do comum, era obrigação!
Pais pedem por escolas integrais não preocupados com o aumento da qualidade do conhecimento dos filhos, mas para mantê-los por mais tempo dentro da escola por segurança e para ter mais tempo para sua atividade profissional, ou não.
Nossas pesquisas apontam sempre para o mesmo horizonte quando tocamos no assunto educação. Pais entendem que a qualidade do ensino é boa quando a escola possui merenda, uniforme, material escolar e são incapazes de saberem a nota do Ideb da instituição onde depositaram seus filhos. Aliás, sempre questionam o que seria o tal Ideb...
Sou obrigado a manter minha casa cerca por fios eletrificados, com alarme acionado, com cão sempre alerta para conquistar um pingo de sensação de segurança, mesmo sabendo que serei obrigado a sair desse meu castelo por algumas horas e correrei muitos riscos nas ruas das cidades.
Nosso futuro será trágico enquanto a educação continuar tendo tratamento desleixado por administradores públicos e irresponsável pelo pais.
Sim senhores, sou cético quanto ao nosso futuro e não vejo solução tão cedo para o nosso país. Pior do que isso: vejo um 2.015 com muitas passeatas, confusões e aumento de desemprego...
Uma pena!

Por Marcelo Di Giuseppe

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Malandro útil


Há 4 anos trabalhei em Cuba por alguns dias na área de saúde pública.
Fui até esse lindo país, a pedido da OPAS - Organização Panamericana de Saúde, conhecer algum projeto que pudesse ser adaptado em nosso território.
Para um cientista social e político como eu, conhecer outros países é algo de muita importância e, outros países com regimes "diferentes" do nosso, é um sonho!
Na área da saúde pública, sem nenhum exagero, nada me surpreendeu, ou melhor, fiquei estarrecido com a diferença entre a propaganda alardeada pelo regime cubano e o que pude constatar.
A precariedade dos prédios e dos equipamentos assusta qualquer cidadão, menos os cubanos!
A única vantagem sobre o nosso sofrido SUS é o número excessivo de médicos. Aqui cabe uma ressalva, já que, a partir de informações dos próprios profissionais médicos cubanos que tiveram a oportunidade/autorização de um dia sair da Ilha, a sua formação está muito aquém de outros países, pois é focada na medicina comunitária, de baixa complexidade.
Outro ponto fundamental é falta de tecnologia que hoje em dia é tão necessária para a realização de uma medicina de qualidade.
O mais interessante porém, foi o contato diário com trabalhadores, estudantes, famílias cubanas que com o passar do tempo e a conquista de sua confiança me falavam, às escondidas, o que sentiam com relação ao regime comunista do país.
Pude constatar a diferença física marcante entre aqueles que estão mais próximos dos comandantes do regime e da população em geral. Nota-se que, quem tem poder, consome muito mais calorias do que o povo em geral, que farta-se com pedaços pouco valorizados de pollo, e de vez em quando.
O meu maior contato foi com um médico que me apresentou sua esposa e filhos, seu pobre apartamento e me presenteou com livros e gibis do governo, já que o assunto revolução e embargo são as grandes fontes de inspiração da educação e cultura do país.
Em sua casa pude assistir novamente capítulos da novela brasileira A Favorita, a única diversão da família! Me chamava atenção a baixa qualidade dos programas de TV, o tempo todo exaltando "conquistas" dos cubanos e do regime. Como no livro 1984, sempre alertavam a população sobre os inimigos que poderiam chegar!
Um detalhe curioso e muito engraçado foi o dia em que a TV anunciou a derrota por 3 sets a 0 da seleção feminina de volei cubana contra a seleção brasileira. Os adjetivos heroínas e maravilhosas meninas eram destacadas com grande fervor pelo narrador, enquanto uma cena congelada de um ponto antigo conquistado pela equipe cubana sobre a seleção brasileira, mantinha-se na TV!
Passei por alguns maus momentos e creio que o maior foi em uma noite, após às 23hs, quando no saguão do hotel, assistia a um grupo de salsa, maravilhoso por sinal, quando um carro escuro parou e desceu de forma abrupta 4 homens muito fortes e grandes com um volume estranho em baixo de suas camisas. Pensei em se tratar de um arrastão e fiquei congelado esperando a abordagem. Um deles veio até a mim e pediu para ver meus documentos. De pronto apresentei meu passaporte brasileiro e fui tratado com muito respeito, não por ser do país do futebol, mas por ser de um país amigo.
Todos foram verificados, nada foi encontrado e o grupo se retirou.
Esses foram apenas alguns exemplos de tudo o que vi e vivi em Cuba, muito diferente do que os turistas veem quando se hospedam em Varadero e por um dia passeiam em Havana, onde são apresentadas as belezas turísticas e culturais da capital.
Lá pude conhecer de perto os idiotas úteis - pessoas que defendem uma ideologia decadente, por acreditar cegamente nela - que existem em todos os lugares do mundo, que se revesam com os asseclas do poder, que passam o dia elogiando as grandes conquistas da revolução.
No Brasil não é diferente, temos os idiotas e os asseclas do poder.
O maior problema porém, é a queda vertiginosa do número de idiotas úteis que dão lugar a um crescente número de pessoas - artistas, intelectuais, ativistas - que a cada ano que passa, colocam preço pela defesa dessa ideologia.
Como o Estado não gera riqueza, alguém paga por essa conta, esse investimento feito pelo poder central. Ou seja, o povo!
Com o tempo, não haverá mais idiotas úteis já que todos querem de alguma forma ser beneficiado pelo bolo estatal e não aceitam mais sair fechando ruas e avenidas sem receber por essa tarefa.
Uma nova classe nasce com a extinção dos idiotas úteis: o malandro útil.

Por Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Agora posso falar

Por motivos profissionais, devo ficar longe de discussões políticas em meses de eleição.
Agora, com o término do período eleitoral, posso dizer o que penso, como vejo as coisas.
Ontem Dilma Rousseff foi eleita com 53 milhões de votos contra 51 milhões que votaram em Aécio Neves. Outros 32 milhões prefeririam não votar em nenhum dos dois projetos. A soma entre Aécio e os que se abstiveram chega a 83 milhões de votos, 30 milhões acima dos que votaram em Dilma.
Isso demonstra de cara o desafio que Dilma terá pela frente: convencer a grande maioria de que pode fazer algo pelo Brasil.
Em seu discurso pós-vitória, Dilma preferiu pedir o amor e a união do País, muito diferente de toda sua campanha com o já batido discurso do "nós" contra "eles".
Enquanto Aécio Neves, o perdedor, fez questão de ligar para Dilma e em seu discurso mencionar o seu desejo por um bom governo, Dilma não fez a mínima questão em parabenizar Aécio pela participação nas eleições.
Aceitar, por exemplo, o grito da claque para quem discursava de "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", sob sorrisos nada discretos dos personagens ao seu lado no palco, deixa claro que a súcia em continuar com projetos antidemocráticos como o controle social da mídia, ainda estará em pauta.
Aceitar em seu palanque nomes tão associados a corrupção, também demonstram a total desconexão com o discurso de querer acabar com essa chaga do Brasil.
Dilma terá desafios muito complexos pela frente, tais como:
-Econômicos - acabar com o represamento dos preços administrados pelo governo (passagens do transporte público, combustíveis, energia elétrica) e segurar a inflação em no máximo 4,5 ao ano;
-Energético - falta de chuva que poderá causar queda na oferta de energia;
-Políticos - buscar a maioria na Câmara e no Senado sob maior vigilância da sociedade e das empresas públicas, sem contar que o nível intelectual da oposição saiu reforçado nessas eleições;
-Criminais - o caso Petrobrás está apenas no início e Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, para ter os benefícios da delação premiada, terão de provar tudo o que dizem, senão terão suas penas multiplicadas.
Assim sendo, com um 2.015 tão difícil e sob a possibilidade de processo de impeachment, Dilma terá que se mostrar uma estadista, fato que isso que até agora, não conseguiu demonstrar.
Ser estadista é buscar mudar a vida das próximas gerações, ao invés de mirar nas próximas eleições.
Ter um país que se gaba de ter um número de pessoas crescentes sob as asas de benefícios estatais, deveria ser uma vergonha e não uma virtude.
Enfim, o Brasil precisa ter a frente uma agenda muito diferente das propostas até hoje.

Por Marcelo Di Giuseppe

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A última bolacha do pacote!

Apesar de sua votação expressiva, Marina não foi ao 2º turno.
Diga-se de passagem, quantos por cento dessa votação veio em tributo a Eduardo Campos? Será que Marina teria tantos votos em Pernambuco se não houvesse o triste acidente de Campos?
Não obstante, obteve um acréscimo de apenas 2% ante às eleições de 2.010.
Agora, em meio as negociações de apoio, Marina exige de Aécio Neves aspectos que para um Brasil próspero e justo são irreconciliáveis, tais como: a redução da maioridade penal.
Em pesquisas realizadas pelo IBESPE pudemos confirmar que 89% das pessoas exigem, isso mesmo, exigem, que menores infratores deixem de ter tratamento diferenciado quando o assunto for crime.
Colocar como condição sine qua non assuntos como esse é jogar para a platéia a seguinte situação: eu quero apoiá-lo, mas ele não quer meu apoio!
Será que é isso mesmo? Se as propostas de Marina fossem as melhores, certamente, quem estaria no 2º turno seria ela e não os outros dois contendores - Dilma e Aécio.
O que seria mais fisiológico em um acordo de apoio político: pedir cargos ou obrigar a aceitar suas pautas?
Apesar do aspecto frágil e discurso de "nova política", Marina pratica algo muito velho!
O que será melhor para Aécio: o apoio pessoal de Marina, já que a grande maioria que orbitava em torno da candidata derrotada já declarou apoio ao PSDB e ir contra o que a grande maioria do povo brasileiro, cansado com a impunidade em que vivemos ou dispensar o apoio pessoal de Marina e tomar decisões dignas de um estadista, visando o bem da maioria?
Entendo que a 2ª hipótese é a mais aconselhável, já que em uma democracia com voto direto, cada pessoa vale um voto!
Querer que o candidato vá mais à esquerda, é pedir para que ele pense como pensa Dilma e o PT.
Interessante a posição de Marina Silva. Ficar em cima do muro vislumbrando o final de uma campanha onde foi tratada como "sem-caráter" por Dilma, como se isso fosse pouco!, pregar mudança, mas pautar o candidato da oposição.
Marina, volte em 2.018, se você tiver partido, é claro!

Por Marcelo Di Giuseppe

sábado, 4 de outubro de 2014

Porque acabar com o Bolsa Família?

Grandes estadistas colocaram sempre a Nação à frente de seu projeto de poder.
Isso todos sabemos, mas ultimamente percebemos que a necessidade da vitória eleitoral passa por cima de um projeto para todos, isto é, com a falsa pretensão de ajudar à população como um todo, escolhe a parcela, que no Brasil ainda é a maioria, mais necessitada para lhes comprar a honra.
Como cantaria Fagner - "Um homem se humilha/Se castram o seu sonho/Seu sonho é a sua vida/E a vida é trabalho/E sem o seu trabalho/Um homem não tem honra/E sem a sua honra/Se morre, se mata" - fica muito claro de que o brasileiro médio optou por não ter trabalho e por fim, não ter honra!
Novamente, não trago nenhuma novidade, mas coloco um desafio para os políticos que leem o que escrevo e escutam o que falo: porque não tomar atitudes para com o povo, como você tomaria com aqueles que você ama? Pensem em seus filhos! Você acharia inteligente dar uma mesada para os seus filhos desde sua infância até a fase adulta e achar natural que eles não frequentassem uma boa escola, buscasse por um emprego honrado? Tenho certeza que não!
Porque achar então que o Bolsa Família é algo bom para o País? Porque achar que sustentar por mais de 10 anos uma mesma família com pouco dinheiro seria a saída mais fácil da pobreza?
Porque não deixar de dar dinheiro ao povo e não lhes apresentar um porta de saída da pobreza como as grandes nações buscaram na história?
Sou obrigado a me manter sempre isento quando se fala em preferência partidária, afinal, sou um empresário que atendo o mercado publicitário e político, mas não posso e não há como esconder a minhas convicções.
O avanço do governo na vida das pessoas do berço ao caixão virou uma doença a ser curada pelo voto.
Não será nessas eleições que irá ocorrer. Afinal, Dilma se orgulha de ter sob o guarda-chuvas do Estado 56 milhões de pessoas, ao invés de dizer que conseguiu diminuir o número de necessitados; Aécio se sente obrigado a afirmar que a que a ideia foi do PSDB, que não vai acabar com o programa, etc.; Marina foi mais longe: quer aumentar o valor do benefício e ainda dar o 13º salário para um Natal melhor!
Essa é a solução para o Brasil?
Vivo procurando por um bom funcionário para agregar em nosso instituto, mas não consigo achar. Não consigo convencer um jovem que vale a pena estudar e vir ao nosso encontro!
Como diria a estrofe final do verso da música de Fagner: Não dá para ser feliz!

Por Marcelo Di Giuseppe

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A alta dos produtos na Baixada Santista

O IBESPE criou a CBI - Cesta Básica Ideal que é composta por 76 produtos, divididos em 7 temas: Café da manhã, lanche, almoço, verduras, legumes, frutas e produtos de limpeza.
O instituto realiza a medição em 3 supermercados de bandeiras diferentes em cada uma das 9 cidades da RMBS - Região Metropolitana da Baixada Santista (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente) com cerca de 1,6 milhão de habitantes.
Nesse último mês de Agosto o levantamento comparativo com o mesmo mês do ano de 2.013, resultou em alta de 8,28%, muito acima da meta de inflação do governo (4,5%).
No tema Café da Manhã, a alta foi de 7,36%; Lanche alta de 11,41%, Almoço alta de 56,50%, Produtos de Limpeza alta de 3,82.
Houveram também quedas em 3 temas: Verduras queda de 15,96%, Legumes queda de 14,08% e  Frutas 6,82%.
Durante nosso levantamento surgiram algumas acusações de consumidores com relação ao tamanho dos maços de verduras que parecem ter reduzido em seu tamanho, o que talvez possa vir a explicar a surpreendente redução de quase 16% no preço comparativo com o ano anterior.
A alta do setor de serviços é muito clara e contundente, mas a cesta básica sempre passa por contestações que o IBESPE resolveu desvendar.
Veja a pesquisa completa pelo ícone:

Por Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Reprise de 2.002?

Cada eleição é uma eleição, mas o que dizer quando entre elas há alguma similaridade.
Me chama atenção um "nova" força aparecendo em combate contra a polarização entre PT e PSDB.
Primeiro devo destacar que não há nada de errado em haver uma polarização, desde que sua visão de mundo e governo sejam totalmente antagônicas como no caso entre Democratas e Republicanos nos Estados Unidos da América, isto é, um mais a esquerda e o outro mais a direita.
Os dois partidos brasileiros se aproximam muito mais da esquerda do que da direita, o que faz do Brasil ser um dos únicos países do mundo a não possuir um partido totalmente a direita, exigindo menos Estado na economia, por exemplo.
Surge um novo partido, o partido Novo (www.novo.org.br) com essa visão e saberemos se liberais e conservadores escondidos de vergonha sairão da toca.
Voltando as eleições...
Com o surgimento de Marina Silva nas pesquisas a frente de Aécio Neves em um ponto percentual (21 a 20), fez me lembrar das eleições de 2.002 onde o quadro era o seguinte:
Em 30.07, Lula tinha 35%, Ciro Gomes 32% e José Serra 19%.
Em 30.08, Lula passou para 37%, Ciro caiu para 20% e Serra 19%.
Em 09.09, Lula chegou a 40%, Ciro caiu ainda mais, batendo 15% e Serra subiu para 21%.
Na urna, fechamos o 1º turno assim: Lula 46%, Ciro 12%, Serra 23% (indo para o 2º turno) e Garotinho que vinha patinando, chegou a 18%
Alguma semelhança?
Nesse momento eleitoral, mês de Agosto, Ciro parecia ser a chave para o fim da polarização, mas após chamar um ouvinte da rádio em uma entrevista de "burro" e o episódio ser explorado pela equipe de marketing do PSDB, a situação começou a se deteriorar.
Até agora Marina parece ser essa 3ª via, nada nova, mas que ainda não teve nenhuma derrapada para ser explorada pelos adversários.
Os outros partidos pretendem logo explicitar o que chamam de contradições de Marina e logo saberemos se o resultado está sendo benéfico ou não.
Diferente de 2002, dessa vez, o risco para o PT é a ocorrência do 2º turno, seja com quem for e também a ausência de uma 4ª via, como foi Garotinho em 2002.
Me parece que nas próximas pesquisas, Marina crescerá ainda um pouco mais, mas entendo que o seu "teto" não deve passar de 27%, número esse já conquistado em Abril de 2014.
Para Dilma, atingir Marina será essencial e para Aécio a sua sobrevivência.
Veremos...

Por Marcelo Di Giuseppe


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O caminho aberto para Aécio

Como é de costume desse escriba, rumar contra a corrente é o meu caminho preferido.
Se tenho um espaço público para defender minhas opiniões, devo ter como único foco a honestidade à informação.
Eu, pessoa física, e o Instituto IBESPE na qual dirijo, não temos nenhum laço político, nem poderia.
Claro que tenho minhas preferências pessoais, minhas verdades absolutas, minhas concepções de Estado e meus axiomas, mas jamais eles devem permear minha opinião e nossos estudos sociais, econômicos ou políticos.
Costumo responder aos críticos de pesquisas, muitos por não conhecerem seus dados técnicos, que a credibilidade é alma desse negócio e que errar é humano, mas em pesquisas, errar é falta técnica.
Passo por essa curta introdução para demonstrar-lhes que o que venho a afirmar vem contra o que se coloca em análises, pesquisas e opiniões de especialistas, isto é, contra o senso comum.
Respeito a todos, mesmo porque, alguns são bem mais experientes do que eu, que estudo política e a vivo há mais de 20 anos e estive dos dois lados - dentro e fora - e talvez e só por isso, creio que tenho uma visão mais clássica e pragmática da situação posta para nossas eleições presidenciais.
Primeiramente, apenas um adendo: por que será que todos - pessoas comuns, políticos e imprensa - dão tanta importância a esse pleito, subjugando as eleições para as câmaras e para o governo dos Estados?
Tenho a certeza de que, devido a alta concentração de recursos nas mãos do ente Federal, dá à ele essa importância e com ele toda a concentração de poder, afinal, como já diria o mestre: manda quien tiene la plata!
Vamos as projeções:
Diferentemente de 2.010 quando Dilma Rousseff colocou 12 milhões de votos de diferença para José Serra, algumas mudanças no cenário político nacional demonstram que 2.014 será diferente.
O resultado dessa diferença veio prioritariamente dos seguintes Estados da União: Rio Grande do Sul, Rio e Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão.
Em São Paulo, José Serra venceu Dilma de forma apertada com apenas 1,8 milhões de votos de diferença. Com 22,4% dos eleitores do Brasil, isto é, 32 milhões de eleitores, e com a provável reeleição de Geraldo Alckmin com 55% dos votos, dá a Aécio a possibilidade de abrir cerca de 5 milhões de votos sobre Dilma.
Em Minas Gerais, reduto de Aécio Neves, apesar de seu candidato Pimenta da Veiga patinar em 15% das intenções de voto, o ex-governador tem a possibilidade de amealhar boa parte dos 15,3 milhões de votos. Lembro que Dilma colocou 1,8 milhões de votos de diferença em Serra na eleição passada nesse mesmo estado. Caso Aécio coloque 3 milhões a frente de Dilma em seu estado natal, somados com os votos de São Paulo, a diferença começa a ficar bem apertada.
No Rio Grande do Sul, a candidata do PP, a Senadora Ana Amélia, está com 10 pontos percentuais a frente do atual governador Tarso Genro do PT. Ana Amélia já explicitou sua intenção de apoiar Aécio, declarando até "colar o nome de Aécio na testa" se necessário.
Na Bahia, o ex-governador Paulo Souto do DEM lidera e apoia Aécio; No Ceará, os irmãos Gomes patinam e Eunício Oliveira do PMDB, bailando bem acima do muro, não pedirá voto a ninguém e mesmo assim, Aécio conta com o apoio irrestrito do ex e com grandes chances de ser o futuro senador Tasso Jereissati; em Pernambuco, com a morte de Eduardo Campos, Marina Silva promete herdar muitos votos do ex-governador post montem.
No Maranhão, após o esfacelamento da família Sarney, o candidato, Flavio Dino do PCdoB lidera com folga 56% e disponibilizou o seu palanque para Aécio.
Fora isso, outros colégios eleitorais significativos, como por exemplo o Amazonas, Aécio tem outro ótimo palanque.
Você pode me contestar dizendo: se a eleição fosse uma questão matemática...
Pois é, tenho que ser sincero e dizer que: as eleições TAMBÉM são matemáticas!
Claro que temos ai um componente emocional no momento do voto, mas o eleitor que ainda aprende a votar - entre erros e acertos - dessa nossa nova democracia acaba por avaliar criteriosamente como está sua vida e como poderá ficar com um novo comandante.
Aqui você pode me fazer uma nova contestação: a vida melhorou e tem o Bolsa Família!
Vamos por partes:
Se a eleição fosse hoje, de acordo com a última pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff teria 36% de preferência dos 142.822.046 eleitores ou seja, 51,4 milhões de votos.
Como esses votos se dividiriam?
Bolsa Família - Esse programa que nasceu após a junção de vários programas iniciados no governo FHC e que sempre foi publicamente criticado pelo ex-presidente Lula, possui hoje 13 milhões de famílias beneficiadas no Brasil, sendo 52% desse contingente na região Nordeste.
A partir desses números oficiais, podemos supor que temos cerca de 30 milhões de eleitores dos 142.822.046 eleitores do Brasil, o que representa 21% dos eleitores.
Nível de vida-A vida melhorou, pois as pessoas tiveram acesso a mais bens materiais e mais serviços. Concordo em partes, afinal, usando como base os preceitos defendidos por Robert Kiyosaki, as pessoas e em sua maioria de classe média ou baixa, adquiriram PASSIVOS. Temos como exemplo o grande número de telefones celulares, assinaturas de TV, acesso a banda larga, entre outros.
Todos têm direito a novos serviços, desde que esses não se tornem essenciais para uma vida comum e devemos recorrer a novos serviços, após os essenciais estarem devidamente satisfeitos e sabemos que não é exatamente o que acontece em nosso país.
Com a economia patinando, sem crescimento, vemos para 2.015 o final de um processo recessivo que normalmente termina em aumento das taxas de desemprego.
As pessoas poderão agora dar o seu voto para Dilma - se não forem devidamente alertados - mas após um ano começarão a culpar a atual presidente sobre isso.
A equipe de marketing de Aécio Neves parece ter começado a campanha tentando buscar a doutrina defendida pelo vitorioso profissional da área, Duda Mendonça: em eleições, quem bate perde!
Sou obrigado a concordar com essa velha máxima, mas mostrar que o Bolsa Família não será dizimado e que a economia está a caminho de um final não muito feliz, entendo que seria a melhor opção.
James Carville, cientista político da campanha de Bill Clinton em 1.992, cunhou a frase: É a economia, estúpido! Ao insistir que para vencer Bush os democratas deveriam explicitar o PIBinho da época.
Não saberemos quem vencerá as eleições, mas o caminho de Aécio é muito menos tortuoso do que o de Dilma.
Alguém poderá me questionar: E a Marina?
Deixo para um novo post.

Por Marcelo Di Giuseppe


terça-feira, 29 de julho de 2014

Lula

O ex-presidente e ainda comandante Lula está sempre disposto a dialogar com uma platéia.
Montam-se arquibancadas de sindicalistas, petistas e empresários amigos para ouvir com deleite suas explanações.
Falar palavrões, ofender pessoas, políticos de outros partidos e a imprensa em geral são seus esportes favoritos e sempre repercutem na própria imprensa - ofendida - que não se dá ao trabalho de se defender. Pior do que isso, um certo complexo masoquista de sair gritando: O Lula falou de mim! Que delícia!
FHC chamou Lula para um debate a sós e Lula não aceitou, mas agora fala à toda sua platéia que quer ver a militância batendo de frente com àqueles que citarem os atos de corrupção de seu partido, o PT.
Creio que Lula não entendeu a oferta feita por FHC: debater sobre os dois momentos em que ficaram a frente da presidência da República.
Lula fugiu desse assunto, mas agora bate no peito pedindo para a turma dele ir pra cima dos outros. No mano a mano ele não aceitou! Na minha terra, Lula receberia um apelido jocoso: Afinão!
O Brasil vem sendo aos pouco e agora nessa eleição com maior incidência, dividido em aqueles que apoiam e aqueles que não apoiam o PT e Dilma Rousseff.
Ser contrário as suas ideias e ideais é estar contra o Brasil. Pensar que o Brasil está caminhando em passos largos para uma grande recessão é ser pessimista demais para ser brasileiro.
O choque de realidade ocorrido no futebol brasileiro após os 7 a 1 de 08 de julho de 2.014, parece estar chegando para o nosso país como um todo que começa mostrar fraqueza - econômica, política, social, etc - mas a nossa soberba insiste em achar que somos e seremos o melhor lugar do mundo para se viver.
As eleições se comportarão como o jogo da Seleção Brasileira e a seleção colombiana. Entendo que Dilma vencerá, no 2º turno e isso dará a muitas pessoas a sensação de que tudo estará muito bem e que o próximo jogo será apenas uma confirmação da nossa maturidade como país. Mas 2.015 chegará voando e o fim do represamento dos preços administrados pelo governo - combustíveis, energia elétrica e todas as escalas inerentes a esses setores - mostrará o quanto deixamos de fazer e o quanto fomos negligentes após a crise de 2.008.
A pergunta que deixou é: Lula continuará batendo no peito e falando com toda a sua autoridade? Estará ao lado da presidente da República nos piores momentos? Aceitará debater com FHC sobre a condução do país? Assumirá a culpa por sua decisão de 2.008 para enfrentar a "marolinha"?
O tempo vai dizer...
Nossas pesquisas apontam para uma grande retração a do mercado e se os empresários não demonstram força para sair do buraco, qual será a arrecadação de impostos do país?
Veremos.

Por Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Triste 2.015

O ano de 2.015 será marcado por grandes problemas financeiros e sociais no Brasil.
Essa informação foi colhida em pesquisa realizada pelo IBESPE junto a empresários e o setor financeiro do País.
Essa imagem nada alvissareira é muito preocupante, pois todos, sem exceção, temem pelo pior.
Dados apontam para inflação chegando próximo aos 15% ao ano. O aumento da taxa SELIC será a única arma para lutar contra essa praga desconhecida pelo maioria dos brasileiros, a inflação.
O aumento da taxa SELIC trará a redução drástica do consumo e consequentemente o aumento do desemprego.
Desemprego aliás muito combatido por especialistas, pois a forma adotada para medi-lo no Brasil é sui generis: equivale ao número de pessoas que procuram emprego e não acham. Porém, como explicar que a cada ano, há um aumento de 1,5% da população ativa no País, a indústria vem definhando ano a ano e a taxa de desemprego continua próxima aos 6%? Simples: as pessoas não estão procurando emprego!
O país dos nem-nem (nem estudam e nem trabalham) terá certamente o aumento da violência como consequência.
Todos os preços represados pelo governo (energia elétrica, transporte público, pedágios e combustíveis, apenas para citar alguns), terão de ser descongelados e ai, os brasileiros nascidos na década de 60 conhecem bem o final da história.
Investidores começam a comprar dólar para proteger o seu patrimônio ou comprando ativos em outros países.
O que fazer em um quadro desses pintado com cores tão escuras?
Nenhum dos entrevistados soube responder, mas entendem que o Brasil voltará a 1.993, um ano antes do Plano Real.

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Em tempos de Copa

Não há como fugir

Em tempos de Copa do Mundo não há como tocar em outros assuntos, principalmente em política, meu assunto favorito, mas hoje abro espaço para falar de James Rodriguez, o craque colombiano.

Medo?

Venho afirmando que me assusta pouco as grandes seleções do mundo - Alemanha, Holanda, França e Argentina - pois a obrigação de vencer não ficaria só a cargo dos jogadores brasileiros e teríamos assim mais espaço para atacar.

James Rodrigues 

Muito se fala da pouca idade de Neymar (22 anos), mas logo percebemos que os grandes jogadores do mundo, explodem nesse momento da carreira (em 98, Ronaldo tinha 21 anos!). Com o camisa 10 da Colômbia que vem se apresentando de forma exemplar nesse mundial, não seria diferente.

Vamos ser sinceros

Faça um exercício: Pense quantos jogadores com o estilo de jogo de James jogam atualmente no Brasil e agora pense se você gostaria de ver um deles jogando em seu time.
Temos que ser sinceros, James jamais jogaria em qualquer clube do Brasil. Talvez, tivesse espaço em algum clube amador do Brasil, mas profissionalmente, não passaria em nenhuma peneira.

Duvida?

Se alguém duvida dessa minha afirmação, busque com calma que clube brasileiro que possui um meia-esquerda cerebral, técnico e inteligente.
Alex do Coritiba em final de carreira e Ganso do São Paulo que fica mais no banco do que joga e? Acabou!

Passado recente

O Brasil sempre possuiu jogadores como James, mas de repente, sumiram do mapa! E a culpa é de quem?

Técnicos

Venho defendendo há muito tempo que os técnicos brasileiros estão acabando com o futebol nacional, pois lutam para não perder, amontoando o meio campo com brucutus cabeças-de-bagre e mandando para casa, ainda menino, um jovem talentoso, por ver nele, alguém preguiçoso, que só joga com a bola  no pé, etc.

Muita tática

Hoje em dia, técnicos e jornalistas esportivos (que nunca chutaram uma bola!) discorrem todos os seus "conhecimentos" sobre tática, mas se esquecem que o futebol é feito por seres humanos e ganhará SEMPRE quem tem mais qualidade técnica.

Brasil e Colômbia

Torço muito pelo Brasil, obviamente, mas seria uma lição impagável se ao final da Copa tivéssemos uma limpeza desse sistema "lazaroniano" implantado no Brasil, deixando o nosso futebol mais burro e enfadonho.

Por Marcelo Di Giuseppe

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Nem Black nem Bloc

Aniversário

Há um ano os brasileiros - trabalhadores e pagadores de impostos - perderam a liberdade de ir e vir nas grandes cidades por causa de manifestações de grupos (bem) organizados e profissionais da baderna.

Dá-lhe Copa

A Copa do Mundo, contra todas os prognósticos pessimistas, resgatou esse nosso direito, sequestrado e mantido em cativeiro, por 12 meses.

Sem justificativa

Uma coisa não justifica a outra! Concordo que houve e haverá muita coisa a ser discutida com relação a Copa no Brasil, porém a alegria do povo brasileiro somada a euforia dos estrangeiros que vieram para o evento, abafou de vez essa coisa chata que é o apoio à marchas progressistas.

Nem Black

Parece que os Black Blocs e outros manifestantes profissionais também gostam de futebol! Concluo dessa forma pois, se eles não trabalham, não estudam, têm tempo para importunar a vida de uma cidade inteira e estão sumidos, creio que estão no sofá de casa torcendo por alguma seleção e contra os EUA, esse país malvado!

Nem Bloc

O bloco da folia dos torcedores do mundo inteiro atropelou nossos amigos que são e serão para sempre incapazes de entender o que é uma democracia e preferem tapar o rosto para destruir o que eles jamais terão capacidade de construir.

Por Marcelo Di Giuseppe

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Contra tudo e contra todos

Minas Gerais

Desde a redemocratização do País, nenhum Presidente da República foi eleito sendo derrotado no Estado de Minas Gerais. Sim, isso não é suposição, é história.
Dilma Rousseff que vem tendo o seu governo a cada pesquisa mais mal avaliado, certamente terá problemas para vencer no estado de Tancredo Neves o seu neto, Aécio.
A derrota nesse Estado é eminente.

Abaixo dos 34%

Em nenhuma reeleição ou eleição de sucessores da situação houve vitória quando o governo do momento tivesse com a aprovação, isto é, soma de ótimo e bom, abaixo de 34%.
Conforme a última pesquisa Ibope, o governo Dilma chegou ao patamar de 31%! E poderá cair ainda mais!

Mercado Financeiro

Nenhum Presidente venceu sem ter a benção do mercado financeiro. Lula em 2002 ao reconhecer esse poder invisível fez questão de lançar a Carta ao Povo Brasileiro e convenceu o mercado de que ele seria uma boa opção.
Dilma sofre ao ver que sua aprovação é diametralmente desproporcional a bolsa de valores de São Paulo.

Se der...

Se Dilma vencer, portanto, será o mais duro golpe no pragmatismo das eleições.

Por Marcelo Di Giuseppe

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Individualismo Coletivista

O povo brasileiro já foi consagrado como cordial, simpático e outros tantos adjetivos positivos. Hoje em dia parece que essa roupagem internacional já não existe mais.
A irmã do craque Cristiano Ronaldo diz que por conhecer o Brasil e sua violência, preferiu ficar na Ilha da Madeira para assistir a Copa pela televisão.
Isso seria uma exceção? Não! Podemos também dizer que algumas pessoas vão encarar os possíveis perigos de chegar aos estádios e quem sabe sair às compras nas cidades sede. Não são heróis, mas amantes do futebol e por ele arriscaria-se por alguns dias em nosso país.
A amistosidade brasileira não é mais vista como um ativo nosso, mas como uma imagem de retrato criada em função de nosso passado - miscigenado e receptivo - e que hoje passa por grandes transformações em direção ao fundo do poço.
O egoísmo, que prefiro chamar de individualismo, é cada vez mais latente em nossa sociedade.
Peguemos o nosso trânsito como exemplo: o motorista preocupado com o horário DELE passa a toda no farol vermelho; o pedestre que pensa ter sempre razão pisa com o SEU pé na faixa e acha que o carro que está em grande velocidade deve brecar; o ciclista - mais uma minoria entre tantas em nosso país - anda na contramão justificando que o governo ainda não fez a SUA ciclovia; o motorista do ônibus que passa pelo ponto sem parar, porque não quer pegar mais um velhinho em SEU coletivo; e por ai vai.
E no supermercado? Isso muda? Claro que não! Aquela vaga que você avistou, outra pessoa corta na contramão e coloca o carro, aciona o alarme e corre para dentro do estabelecimento. Por quê? ELE está com pressa.
Essas atitudes vem aumentando e marcando ainda mais a personalidade dessa população, sem diferença de gênero, cor, raça, religião ou renda.
Como diria o velho mestre: O mundo é dos espertos! E, ser esperto no Brasil, é pensar em si próprio, ser um autêntico individualista.
O Governo por sua vez, busca de toda forma lançar novas políticas "coletivistas".
A última investida foi o decreto presidencial 8243/2014.
O que ele prevê? A criação de conselhos para tomar decisões diretas sobre a sociedade, e o que parece ser super democrático, fere totalmente a lição fundamental da democracia onde uma pessoa, vale um voto!
Quem serão os conselheiros, que envolvimento terão com o governo? Nada disso foi explicado!
As pessoas em geral seguem muito felizes com as TVs de LCD colocadas na estante da casa, com o carnê logo ao lado e não prestam atenção no caminho que estamos trilhando.
Se as coisas acontecerem como o atual governo imaginava ao lançar esse novo decreto, será uma política coletivista visando o individualismo do partido no poder. Por muito tempo!

Por Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O que será que mudou?

Eu e o Futebol

Futebol para mim é uma religião!
Esperar pela 4ª feira a noite, a 5ª, sábado e domingo para assistir a um jogo, sempre foi uma obrigação com minha vontades.
Sempre achei que não tinha nenhum vício - bebidas, jogo, cigarro - mas descobri que o Futebol e suas particularidades eram a minha droga.

Eu e as Copas

Desde que chorei de soluçar ao ver o Brasil ser derrotado em pleno 04 de Julho de 82 no Estádio Sarriá na Espanha, não lembro de ter perdido um jogo de Copa do Mundo.
Alguns meses antes, me punha a fazer simulações de resultados em tabelas de jogos que vivia a pescar pelos comércios da cidade.
Por superstição, jamais assistia a um jogo do Brasil, uniformizado com a camisa verde e amarela e para quebrar essa tradição, resolvi assistir a final da Copa de 98 na França. Resultado: minha superstição estava correta!

Sonho ao vivo

Sempre sonhei em ir a uma Copa do Mundo. Aliás, ao final de toda Copa, lá estava eu fazendo contas e planejando minha viagem, que acaba indo por terra, ao perceber que trabalhar e estudar deveriam ser as minhas prioridades.

Copa no Brasil

Para quem respira futebol, nunca perdeu um jogo de Copa do Mundo e saber que os jogos seriam no Brasil, não haveria escapatória, dessa vez vai!
Mas alguma coisa mudou!

É a idade?

Começo a pensar se a minha descrença ou falta de vontade advém da minha idade - nem tão velho assim! - mas sendo marido e pai, as responsabilidades são outras.

É o Futebol?

Não sei também se a qualidade do futebol apresentado ultimamente é o que me distancia dos estádios e muitas vezes da TV.
Tenho comigo que os técnicos brasileiros estão tentando de tudo para acabar com o nosso futebol com a teoria de que vale muitos mais não perder, do que arrisca-se à vitória!
Hoje mais vale ser grande e forte do que baixo e habilidoso, mesmo tendo Messi e Neymar para quebrar esse dogma das equipes de base e profissionais do Brasil.

É a Política?

Me pego pensando se foi a forma que as coisas aconteceram para que a Copa ocorresse aqui no Brasil. Desorganização, corrupção, promessas do tal legado que jamais existirá, não sei.

Só sei...

A única coisa que sei que, há 10 dias da Copa do Mundo no Brasil, eu - viciado em futebol, com idade mais tranquila, vida profissional e financeira estabilizada - estou pensando mais em que restaurante levar minha esposa e filhos (eles não podem faltar!) no dia 12 de junho, do que ver a estréia do Brasil na Copa.

Por Marcelo Di Giuseppe

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Estado em nós

No Brasil

Os governantes brasileiros de uns anos para cá cismaram de querer intervir na vida das famílias brasileiras de forma assustadora.
A usurpação de suas funções está cada vez mais clara e parece não cessar essa ânsia em ter aos seus pés uma sociedade quadrada, dominada e de joelhos.

No Mundo

Esse fenômeno não é brasileiro apenas, apesar de que aqui, as coisas parecem estar mais latentes como em toda a América Latina.
Nos Estados Unidos, o governo Obama também deu suas caneladas na população, mas lá é bem diferente e certas atitudes não são bem aceitas.

O individualismo americano

A conta nos EUA é simples: você fuma se quiser, mas eu não sou obrigado a pagar mais impostos para lhe fornecer tratamento médico público. Você que se vire com o seu câncer!
Já no Brasil, devemos pagar os impostos para fornecer tratamento médico as pessoas que não se cuidaram e se o público não tem boa qualidade, precisamos pagar também o plano de saúde, sem atrasar!
O resultado é simples: as pessoas fazem suas escolhas individuais durante a sua vida, porém se der alguma coisa errada - como uma doença, por exemplo - todos devem cuidar deles!

Bombas relógio

Algumas bombas são jogadas no nosso colo e não temos a força para desarmá-las antes que estourem.
A tática é simples: lanço uma lei absurda e depois, quando todos estiverem acostumando com a ideia de ter mais um dedo da mão invisível do governo dentro de sua casa, amenizam a lei para acharmos que saímos vitoriosos dessa luta inglória.

Bomba 1 - Lei da Palmada

Deputados a favor da Lei da Palmada dizem que a ideia é diminuir os casos de abuso, pois existem crianças que estão sendo queimadas com cigarros ou ferro de passar roupas!
A pergunta é simples: fazer isso com uma criança, mulher, homem, isto é, com um indivíduo já não é um crime?
Deram a Lei o nome do menino Bernardo, brutalmente assassinado. O caso Bernardo não é de palmada, mas um assassinato cruel que já tem jurisdição no Código Penal Brasileiro!

Bomba 2 - Lei da Proibição de Propaganda Infantil

Outro absurdo é a tentativa de acabar com a propaganda infantil.
O argumento genial é que as crianças acabam sendo influenciadas pela propaganda e obrigam seus pais a se endividarem!
É normal isso? Onde eles querem chegar? Você não sabe? Eu te conto!

Na palma da mão

Uma sociedade dominada por leis e acuada pelo medo é tudo que um Rei precisa para governar tranquilamente, sem objeções.
A população brasileira parece estar anestesiada pela TV LCD de 37" que conseguiu comprar e está achando tudo maravilhoso e quando abrir os olhos, sua liberdade já era!

Manifestações

Não pensem vocês que essas manifestações que param São Paulo e outras capitais quase todos os dias contraria essa minha opinião. Aliás, elas só vem para corroborá-la!
Perceba quem são os manifestantes, com quem se relacionam e por quem são financiados e perceberam que  somo espectadores passíveis de uma peça de teatro com um final muito triste!

Por Marcelo Di Giuseppe



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Plena convulsão

Tá dominado

Depois das manifestações de junho um novo sentimento de ódio, impaciência e desrespeito a sociedade como um todo tomou as ruas das grandes metrópoles, principalmente a coitada da cidade de São Paulo, tão maltratada por todos.

Irresponsabilidade

Políticos e membros de destaque, às vezes instantâneo da sociedade, são sempre amplificados pela imprensa em geral e agora ainda mais com as redes sociais.
A irresponsabilidade dessas pessoas deveria ser destacada com maior fervor pela mídia que, infelizmente, como em toda a sociedade, gosta de ver o circo pegar fogo.

Desesperança

As pessoas não acreditam mais em seus governantes, duvidam dos empresários e funcionários, entendem que a malandragem é algo natural e que ser honesto é sinônimo de idiotice.
Essa desesperança faz com que movimentos agressivos - justiceiros ou não - sejam entendidos como naturais em uma sociedade.

Nosso jovens

O que já um dia foi o retrato positivo do futuro do país, hoje é o retrato mais direto da desesperança.
9,6 milhões de jovens em idade produtiva não estudam e nem trabalham! Muitos, quiça a maioria, vive do Bolsa Família.
Isso quer dizer que no Brasil não vale a pena estudar e trabalhar!

Política de Estado

Chegou o momento de políticas duras de Estado, onde a justiça seja rápida e dura com os larápios da Nação e que mostre aos tais movimentos sociais que sua causa não está acima do bem e do mal, para assim, entenderem o que é uma sociedade organizada.

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 20 de maio de 2014

Ricardo Setti

Leitura obrigatória

O colunista da Veja, Ricardo Setti, é um jornalista invejável. Equilibrado, honesto e com doses sempre inteligentes e humoradas, seu blog é hoje um dos mais lidos do Brasil. Não há como acordar sem dispensar alguns minutos do dia para seus textos tão esclarecedores.

Vitória de Aécio Neves

Em sua coluna no dia de hoje, Setti argumenta com fatos e não ilações que a vitória de Aécio Neves é uma possibilidade muito real.
Nossas pesquisas há muito tempo vem apontando para um certo cansaço da população para a situação do País.
Lembro-me ainda quando destaquei, meses antes das manifestações de junho de 2.013, que uma convulsão social começa a surgir no horizonte e não preciso nem dizer o quanto fui ironizado por isso!

Vamos aos fatos

O jornalista destaca inicialmente as diferenças entre Serra, derrotado em 2.010 e sua personalidade pouco flexível e Aécio em 2.014, e seu jeito mineiro e agregador.
Isso é fato e sem dúvida é um dos pontos que o levará ao 2º turno (dado esse que nossas pesquisas também apontavam desde março de 2.013!).

Juventude de Aécio

Outro ponto revelado por Setti seria a diferença de idade (Serra 72 contra Aécio, 54) e aqui eu acrescentaria o fator beleza.
Serra é comumente ironizado pelo seus traços sérios e pouco atraentes e Aécio é conhecido como galanteador e charmoso.

Minas Gerais

Destaca também Ricardo Setti a diferença positiva de votos que o PSDB imagina colocar no Estado natal de Aécio Neves. Dilma em 2.010 colocou 1,8 milhões de votos sobre Serra e nessa eleição de 2.014, o PSDB sonha em fazer 3,5 milhões de votos a mais que Dilma, que somados aos 1,8 milhões de 2.010, daria uma diferença positiva a Aécio de mais de 5 milhões.
Aqui apenas um fato histórico: Em nenhuma eleição até hoje no Brasil, o Presidente da República eleito, perdeu em Minas Gerais.
Caso Dilma vença a eleição será a primeira vez que isso acontece! Pois a derrota de Dilma em Minas, mesmo que seja por um voto, é quase certa!

São Paulo

O maior colégio eleitoral do Brasil com 23% dos eleitores, ou seja, quase 32 milhões de votos, o PSDB costuma ganhar do PT como foi em 2.010, onde Serra obteve uma diferença positiva de 1,9 milhões de votos e Aécio sonha emplacar 2,4 milhões, ou seja, 500 mil votos a mais.
Aqui temos um problema: Geraldo Alckimin também sofrerá com a campanha - problemas de desabastecimento de água - e com uma campanha mais difícil, ao meu ver, principalmente pelo fator Paulo Skaf.

Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão

Serra em 2.010 perdeu feio, no Norte e Nordeste.
Dessa vez Aécio conseguiu um time muito mais forte em estados significativos - Bahia, Ceará, Maranhão e Amazonas - e Eduardo Campos, reconhecido como um ótimo governador de Pernambuco poderá complicar a vida de Dilma em sua reeleição.
Porém, tenho a plena certeza que o fator Bolsa Família, poderá ainda dar um bom palanque a atual presidente, já que é sabido que essas regiões do país é onde há maior número de beneficiários.

O medo

Em 2.002 quando Regina Duarte falou sobre o medo da mudança, a mensagem foi pouco entendida pela população em geral que já tinha se acostumado com o Plano Real, e esquecido que um dia houverá inflação no país.
Lula revelou a Carta ao povo brasileiro e o mercado se acalmou e até o ajudou muito a ser eleito.
Dessa vez, a campanha do medo, pode ser SIM, um diferencial, pois a população que conquistou benesses (as quais sou totalmente contra!), é facilmente manipulável e poderá ser convencida de que a oposição que acabar com o welfare state exagerado do Brasil.
Outro diferencial pró Dilma é a presença de Lula que apesar de todas as denúncias é visto com bons olhos nesses Estados.

O mercado

Na história do Brasil, caso Dilma vença, será a primeira vez que o mercado apoiará o candidato derrota, já que está muito claro que a atual Presidente não é apreciada por esse importante ramo da sociedade.

Enfim

Continuo afirmando que o fator TV (o tempo de exposição na TV), somado a capacidade dos profissionais de marketing, farão a diferença nessa eleição e por termos eleitores mais tradicionais (ainda!), com paúra de mudanças, dão mais chances a Dilma Rousseff.
Muita água vai rolar debaixo dessa ponte, mas a nossa democracia (ela existe?), onde negociações de tempo de TV podem mudar ou manter os desejos de eleitores pouco habituados com a leitura matinal de jornalistas sérios e isentos como Setti, farão a diferença.

Por Marcelo Di Giuseppe

domingo, 18 de maio de 2014

Capital no Século XXI

Leitura difícil

Confesso ainda estar no meio do denso livro Capital no Século XXI de Thomas Piketty, mas já compreendendo bem a tese do autor, que sentado sobre dados de diversos países, demonstra que a diferença entre os mais ricos e mais pobres vem aumentando e vislumbra um futuro nada promissor.

Solução fácil

Se por um lado, o embasamento da obra, está correto, entendo que a solução dada pelo economista é equivocada. Punir com até 80% de impostos os mais ricos - herdeiros, por exemplo - seria uma solução fácil para um problema bem difícil.

Como aplicar?

O primeiro, sem dúvida, seria a aplicabilidade do imposto já que seria facilmente burlado pelo seus devedores que arrumariam, por exemplo, o subterfúgio usual dos americanos abrindo empresas ou fundações, passando sua fortuna para ser administrada pela sua própria família.

E politicamente?

Quem peitaria o Capital com uma lei dessas se o meio político é financiado por eles?

Justiça?

Será que seria justo uma família que criou grande fortuna através do trabalho, após ter iniciado sua empresa dentro de uma garagem como Bill Gates e Steve Jobs, repassarem 80% de sua fortuna acumulada para o governo? Será que todo herdeiro consegue manter a fortuna recebida se não souber administrá-la?

A questão é outra

As pessoas mais ricas continuarão mais ricas, pois frequentam escolas boas, estudam mais anos de sua vida, leem mais, aprendem outros idiomas, viajam mais, enquanto a classe mais pobre bate cabeça com pouca formação intelectual.

O maior obstáculo

Para mim, o  maior obstáculo para a redução da pobreza - além da educação - é a criação de benesses estatais exageradas aos mais pobres. A formação de uma sociedade que espera tudo do governo faz com as pessoas tenham o que comer e assim se mantenham pelo resto da vida, pois são incapazes de atravessar a linha que delimita a sua capacidade.

No Brasil

Isso fica bem claro em nosso país que nos últimos 10 anos viu o preço de suas commodities dispararem e o mercado chinês vir babando sobre nosso produtos e mesmo experimentando uma década de riqueza, conseguiu apenas transferir renda para os mais pobres, enquanto a diferença entre ricos e pobres foi mantida.

Estado gordo?

Já está bem claro que poucos são os administradores públicos que são capazes de gerir bem o que arrecada. Será que seria uma boa solução esvaziar o bolso de herdeiros e encher o bolso do Estado?

Então tá....

Você então se pergunta: Tudo bem, qual seria a solução então? Tenho a clareza que todos, sem exceção, devem pagar impostos, que a carga tributária no Brasil é absurda e sua cobrança é ineficiente, por isso, tentado reduzir apenas a diferença entre ricos e pobres, eu aplicaria um imposto único apenas no consumo. Teríamos assim, uma sociedade mais justa, pois quem tem mais dinheiro consome mais e certamente os produtos ficariam bem mais baratos sobrando mais dinheiro para a classe menos favorecida para investir em sua educação - livros, cursos extras, criar uma pequena empresa, etc.. Você se a de concordar: tudo seria muito mais simples, mas como o Brasil odeia o óbvio, acho que essa ideia não será aplicada tão cedo.

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Revista TPM revela a teoria de Wagner Moura

Excelente ator

Não há o que dizer sobre a capacidade artística de Wagner Moura. Ligar esse grande ator baiano apenas a um de seus personagens como o celebrado Capitão Nascimento, é reduzir toda a sua obra em apenas um clique.

Nem tudo é perfeito

Claro que Moura, por ser um ser humano, comete erros e toma decisões nem sempre acertadas.
Seu maior erro é apoiar políticos que buscam o governo pela força, tal qual o deputado celebrado pelos jovens e artistas esquerdistas, por conveniência ou por ignorância, Marcelo Freixo do Psol do Rio de Janeiro e em consequência, aos Black Blocs.

Conveniência?

Sim, pois dizer que quer igualdade tendo uma vida dos sonhos, isso é ser conveniente. Wagner Moura diz ter orgulho de ser politicamente correto, isto é, falar o que as pessoas querem ouvir, ser contra o capital, mas fazer propaganda, ganhando muito dinheiro, para o Bradesco, por exemplo.

Ignorância

A discussão com pessoas que amam o discurso mais odeiam livros é realmente algo hercúleo, mas continuo a minha batalha em tentar abrir os olhos de muitos jovens que embarcam na onda esquerdista. Claro que já fui jovem, fui rebelde, com pouca lucidez intelectual, enfim, já fui esquerdista. Com o tempo e muito tempo dedicado aos estudos sociais e políticos, entendi melhor onde entrei e onde poderia chegar.

Movimento conservador

Moura diz sentir que vem por ai um movimento conservador violento e que vê jovens ostentando o politicamento incorreto com orgulho. Será que isso não é o chamado "saco cheio de hipocrisia"?
Vejamos o caso ocorrido em Santa Catarina onde o Movimento dos Sem-Terra e os Sem-Teto invadiram uma área na Ilha de Florianópolis e foram expulsos por pessoas simples e trabalhadoras. Isso é ser conservador para Moura. Ele acha que o mundo deve ter leis que protejam Black Blocs e que quebrar tudo é democracia.

Saco cheio

A população começa a dar sinais que não está nada satisfeita e o sentimento de fúria começa a prosperar. Isso é muito ruim e pode acabar em barbárie. Democracia é muito diferente disso e o povo em geral está ficando cansado dessa tutela excessiva do Estado e também do preço absurdo que paga para ter um retorno pífio.

Por Marcelo Di Giuseppe


sábado, 10 de maio de 2014

Politicamente Conveniente

Jornal Litoral

Todas as quintas-feiras estou na bancada do Jornal Litoral de Santos, na Rádio Rock 102.1.
O programa é capitaneado pelo Jornalista Paulo Schiff e tenho como companheiros o Advogado e Professor Daniel Haddad, o Advogado e Engenheiro José Geraldo Barbosa e o talentoso Zerri Torquato.

Isenção

O programa, bem como os componentes da mesa, privam pela total isenção política, pois a independência é total, o que de certa forma, é algo bem difícil nos dias de hoje.

PSDB ou PT

Após 20 anos de polarização desses dois partidos, na cabeça das pessoas politizadas (a maioria pensa que é!) tudo se resume à eles. Se um elogio é dirigido a uma decisão do partido Tucano, você será visto como um Tucano. Caso contrário, você terá no peito a estrela petista. Em meu caso, sinto informar que já fui dos dois partidos e um dia, por divergências pessoais, preferi seguir outro caminho. Atualmente, por necessidades profissionais, não sou de nenhum partido nem serei!

Estranho no ninho

Soa muito estranho porém, meu posicionamento político. Ser um liberal e conservador hoje em dia é algo muito distante das pessoas que pregam o politicamente correto que acho mais correto denominar como politicamente conveniente.

Sempre a favor

Estar a favor de tudo e de todos, principalmente das minorias que gritam mais alto, traz para o comentarista de uma rádio, por exemplo, certa satisfação pessoal, o ópio de ser aceito por todos.

Tô fora!

O dia que eu deixar de emitir a minha opinião para agradar meia-dúzia que pensa representar a causa mais nobre possível, pego o meu boné e caio fora.

Porque digo isso?

No último programa, deixei clara a minha posição contra o welfare state empregado no Brasil nos últimos 20 anos. Sim, as "bolsas" começaram a partir do mandato do ex-presidente FHC - Bolsa Escola, Auxílio Gás, etc. - e foram unidos e potencializados no governo do ex-presidente Lula com o Bolsa Família.
Para mim é a situação é muito simples: a seguridade social é universalizada - saúde, educação e previdência social - basta fazer com que todos tenham força de vontade de trabalhar, estudar e conseguir sucesso com o seu próprio esforço.

Nada é de graça

O brasileiro está acostumando a receber cada vez mais benesses do Estado e o Estado para atender essa demanda atenta cada vez mais o bolso dos brasileiros através dos impostos.

Mais um jabuti subiu na Árvore.

Imaginem vocês, após anos a fio dando duro, pagando impostos e ainda por cima por serviços privados, já que o Estado lhe dá em troca serviços de baixa qualidade e, com tanto esforço, conseguir amealhar algum patrimônio. Essa é a situação de boa parte da população, correto?
Ao morrer, você é obrigado por uma nova lei deixar a maior fatia do bolo com o Estado (novamente!) em favor dos mais pobres?
Quem vai querer trabalhar nesse país se a ideia de Piketty e seu novo livro Capital começas a ser um sucesso no meio político?
Pois é: esse jabuti subiu na árvore. Você já viu jabuti subir em árvore?

Por Marcelo Di Giuseppe

domingo, 4 de maio de 2014

A mídia e a política

Lula

O ex-presidente Lula vem insistindo que a verdadeira oposição ao governo do PT é a mídia. O partido, por ser extensão dos pensamentos de Lula, assumiu o mesmo discurso e em sua cartilha para a próxima eleição presidencial, insere essa mesma afirmação.

Independência

Será que existe um órgão de imprensa 100% livre das pressões do Governo Federal? Vejamos: os meios de comunicação são concessões do GF e a qualquer momento pode ser retirada dos atuais concessionários e serem passadas para as mãos de outras pessoas que interessem mais a ideologia do governo do momento. Esse risco não ocorre apenas agora, mas ocorrerá sempre, enquanto as TVs, por exemplo, não forem de fato de um dono oficializado em cartório.

Verbas

Outro ponto que pesa nas decisões editoriais dos meios de comunicação é a verba de propaganda dos governos: federal, estadual e municipal.
Fica assim: se um meio de comunicação for contra um governo, fica sem o dinheiro das campanhas publicitárias desse governo, dos aliados, das empresas concessionárias, dos amigos do governo, isto é, assina o seu próprio óbito.

Porque será?

Como entender então a crítica de Lula dirigida diretamente a mídia? Leia-se como uma simples ameaça para lembrar-los que basta uma "canetada" ou um telefonema para a situação ficar bem preta para o lado dos críticos.

Críticas

Há muito questiono sobre a qualidade das informações dos meios de comunicação, que dão espaço para notícias do tipo "Ex-BBB coloca 350 ml de silicone!" e quase nenhum espaço para discussões mais relevantes para o país. As críticas portanto, são poucas perto da insatisfação da população nas ruas. Pergunto: a imprensa está errada em divulgar os desvios na Petrobras? Isso é um ato de oposição política ou uma obrigação com o país.
A resposta deixo para o ex-presidente Lula!

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 29 de abril de 2014

Corrupção domiciliar

Só os efeitos

Cada dia que passa o Brasil fica mais espantado com o número crescente de casos de corrupção que brotam nos jornais.

É a "nova" PF

Ontem assistindo ao ótimo programa Roda Viva que entrevistava o pré-candidato do PT ao Governo de São Paulo, Alexandre Padilha, ele por diversas vezes disse que esses absurdos são o efeito de uma nova Polícia Federal, que vive um momento de excelência e que não é impedida de investigar, sob o governo do PT, insinuando que outrora, sob as hostes do PSDB, a coisa era diferente.

Não é bem assim

Muitas greves na PF, descontentamento com nomeações políticas, somadas ao livro de Tuma Jr., até hoje não contestado judicialmente por nenhum membro do governo, aponta ao completo aparelhamento dessa instituição, contradizendo o ex-ministro.

De jeitinho

O jeitinho brasileiro sempre foi comemorado em verso e prosa e alguns casos são até emblemáticos, tais como o passo à frente de Nilton Santos na Copa de 62, enganando o árbitro, trocando um pênalti por uma falta, muito menos perigosa e decisiva.

Um peso de duas medidas

A mão-santa de Maradona na Copa de 86 foi sacanagem, mas o gol de cabeça de Sócrates que não existiu na estréia dessa mesma Copa contra a Espanha vale?

A corrupção

O que era jeitinho virou obrigação, isto é, corrupção! Os filhos são educados para serem malandros, espertos e trapaceiros. Mães depositam seus filhos nas escolas para que essa ensine matemática, português e, se der, ética e cidadania.

Amor à humanidade

Cada vez mais temos um povo que ama a humanidade e mata o próprio filho, que ama a natureza e pisa na grama do jardim e assim estamos caminhando para um país sem presente que vive sonhando com um futuro que jamais virá.

Por Marcelo Di Giuseppe

sábado, 26 de abril de 2014

Violência na Baixada Santista

Comparativo

Saiu os dados do 1º trimestre de 2.014 da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e assim podemos realizar comparações com os dados do mesmo período de 2.013.

Crimes

Os dados são divididos por crimes cometidos e são eles: Homicídio doloso, Latrocínio, Estupro, Roubo, Roubo de veículos, Furto e Furto de veículos.

Homicídios

Houve queda de 14,2% dos homicídios da região, caindo de 56 para 48. As cidades que tiveram queda foram: Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Santos e São Vicente. Apenas Praia Grande teve aumento nesses dados, de 8 para 9 homicídios. Bertioga e Mongaguá mantiveram o mesmo número de homicídios.

Latrocínios

Houve aumento de 40% dos casos de latrocínio na região passando de 5 para 7 casos. Apenas a cidade do Guarujá obteve redução nesse índice. Cubatão, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande mantiveram o mesmo número de latrocínios de 2.013. Bertioga, Santos e São Vicente tiveram alta nesse tipo de crime.

Estupros 

Os estupros caíram 46,3% no mesmo período na RMBS, passando de 151 para 81. Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos e São Vicente derrubaram esse índice na região. Porém, Bertioga e Peruíbe sofreram acréscimos.

Roubo

Os roubos tiveram aumento em 45,2% na região passando de 4.259 para 6.185. Das 9 cidades, a única que teve queda em seu índice foi Mongaguá.

Roubo de Veículos

O tipo de crime que mais cresceu no comparativo foi o roubo a veículos, 53,7%, passando de 647 para 995. A única cidade que conseguiu reduzir seu índice foi a cidade de Guarujá.

Furtos

Apesar de ser a modalidade de crime mais frequente na região, os furtos também cresceram mais em uma proporção muito baixa, 0,07%, passando de 8.366 para 8.372. Mongaguá, Santos e São Vicente foram as cidades que reduziram seus índices.

Furtos de Veículos

Essa modalidade também cresceu, 14,8%, passando de 1.004 para 1.153. Apenas Mongaguá e São Vicente conseguiram reduzir os seus índices na RMBS.

Totalização

Na totalização de todas as modalidades de crimes, temos como resultado o aumento de 16,2% de casos, passando de 14.488 para 16.841 crimes.

Boa notícia

Na soma dos dados de crimes contra as pessoas - Homicídios, Latrocínios e Estupros - tiveram redução de 35,8%, passando de 212 para 136.

Má notícia

A má notícia, porém, ficou a cargo dos crimes contra o patrimônio - Roubo, Roubo de veículos, Furto e Furto de veículos - que tiveram alta de 17,01%, passando de 14.276 para 16.705.

Mais policiamento

Nas pesquisas realizadas pelo IBESPE nas cidades na RMBS houve sempre a mesma queixa quando a questão da segurança é discutida: falta policiamento. Será mesmo só isso?

Guarda-Municipal

O Congresso dá um passo importante para piorar ainda mais a situação financeira dos municípios brasileiros. Ao aprovar um projeto de lei que permite as cidades equiparem suas Guarda Municipais para a luta contra o crimes, está jogando no colo dos gestores um problema que essencialmente do Governo do Estado e da União.

Municipalizando problemas

Os prefeitos já apanham muito pelas áreas que possuem algum tipo de gestão e agora apanharão por uma área que até então não era de sua obrigação, afinal, a população sabendo que o prefeito de sua cidade tem poder de melhorar a segurança de sua cidade, irá com tudo fazer suas reivindicações.

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 22 de abril de 2014

Descobrimento do Brasil

País sem memória

Isso é normal ou será que estou ficando fora de moda? O Brasil é um dos países com maior número de feriados do mundo, mas no dia do seu descobrimento, 22.04.1500 é muito pouco lembrado pela população e principalmente pela mídia.

E os políticos?

Nem eles que costumam lembrar datas importantes para lançarem algo que lhes dê um pouco mais de holofote, se esquecem dessa data.

Só eu?

Será que só eu me preocupo ou me lembro dessa data tão importante para o Brasil ou será que as pessoas em geral tentam esquecê-la e refazer a história da forma que lhes convém?

Leandro Narloch

Narloch trouxe luz onde havia apenas calor. Com o seu best seller, Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, ele mostra com toda a clareza no mundo, como fomos enganados no banco das escolas. Principalmente nas escolas públicas onde estudei minha vida inteira. Não deixem de ler! Basta buscar na internet gratuitamente ou baixar o app.

Nem uma linha

Dei uma busca em todos os jornais possíveis do País e não achei uma linha sequer sobre essa data tão importante. O Itaquerão, em compensação, é manchete. Afinal, a Copa será muito mais importante para a história da nação do que o seu próprio descobrimento.

Ficando no sonho

Queremos ser um grande país, mas somos muito pequenos nas nossas atitudes cívicas e éticas e mesmo assim, achamos que uma TV de plasma na sala é sinal de desenvolvimento. Continuaremos cacarejando grandeza e sendo pobres na vida e no espírito. Parabéns Brasil por sua dimensão, que pena pelo seu povo que não te enaltece.

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pesquisa Avaaz

Avaaz

Muitas pessoas recebem e-mail do Avaaz, mas não sabem exatamente o que representa essa comunidade.
O Avaaz é uma comunidade que realiza campanhas que busca colocar, através de pesquisas via internet, a voz da sociedade civil para assuntos de políticas globais. Ou seria a tentativa da instalação de uma democracia direta.

Democracia direta

Democracias diretas foram tentadas em vários âmbitos - governamentais e empresariais - sem sucesso. O motivo é bem simples e que a clareza da explicação machuca àqueles que pensam ser mais democratas que todos: A maioria nem sempre tem razão!

Manifestações

Vejam os exemplos das manifestações, onde muitos gritaram para ter mais ação do Estado na vida das pessoas. É isso mesmo que fará o Brasil ser um país melhor ou será que a redução do Estado na vida das pessoas não seria o melhor caminho para um país mais justo? Basta perguntar a Austrália!

Nem sempre

A voz do povo é a voz de Deus, diria o sábio. Respondo tranquilamente com um "nem sempre".
A forma de se obter uma sociedade mais justa já está posta no Brasil - voto direto com representatividade. O que falta porém, é uma maior conscientização de que a vida pública não é privada e que a participação das pessoas - não apenas através de pesquisas via internet - é o caminho correto.

Pesquisa Avaaz

Recebi por e-mail a pesquisa Avaaz para mostrar sobre quais pautas serão focadas sua luta. Em primeiro lugar com 49,51% está "Luta contra a corrupção na política, incluindo a influência por parte de grandes empresas privadas sobre nossos governos". Tentar "amarrar" empresas com corrupção é algo desleal, pois ela só ocorre porque o agente público aceita ou exige que seja assim.

Pedro Abramovay

O grande representante do Brasil do Avaaz é Pedro Abramovay, advogado de boa formação, mas com ligações umbilicais com o governo petista. Ele tem isenção para liderar tal movimento? As pautas colocadas pelo Avaaz brasil seria realmente de interesse da população ou do governo que precisaria do "apoio popular" para passar alguma emenda que não é do interesse de setores que possuem representação, tal como o controle social da mídia.
Se Abramovay fosse totalmente apolítico, partidariamente falando, certamente contaria com meu respeito.

Por Marcelo Di Giuseppe


terça-feira, 15 de abril de 2014

Pesquisas e TV

TV e campanha

Está mais do que provada a força que a TV tem nas eleições. Daí a luta desesperada e muitas vezes desonesta para garantir alguns segundos a mais de exposição. A pergunta fica: Se propaganda eleitoral é algo tão massante e muitas pessoas dizem que não assistem, como ela consegue alterar o jogo político? A explicação é simples e óbvia: as pessoas assistem a propaganda eleitoral!

Eduardo Campos

Após a veiculação da propaganda eleitoral de Eduardo Campos ao lado de Marina Silva, diga-se de passagem, muito bem feita, o Datafolha foi a campo ouvir os eleitores sobre a campanha presidencial.
Apenas Campos teve boas notícias subindo de 10 para 11%, enquanto Dilma caia mais um pouco e Aécio se manteve no mesmo patamar.

Pode melhorar

Campos e Marina terão muita dificuldade para convencer os 72% que desejam mudanças nos rumos do País a acreditar em seus discursos, afinal de contas, sempre foram aliados do PT e estiveram no governo desde sempre. A tática de polpar Lula e bater em Dilma visa ficar de bem com o ex-presidente que continua bem avaliado para boa parcela da população, mas para os eleitores um pouco mais esclarecidos isso não funcionará, pois sabem que tudo de bom e de ruim que acontece no governo Dilma, tem o aval de Lula.
Uma hora ou outra, o descolamento total será necessário, senão, será mais do mesmo!

Aécio e a TV

O PSDB está há alguns dias com inserções de 30 segundos na TV e saberão se o seu discurso está convencendo ou não os eleitores, pois tanto o Vox Populi como o Ibope foram a campo ouvir mais de 2 mil eleitores cada um, objetivando a margem de erro amostral de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo como fez o Datafolha e como é recomendado nesse tipo de estudo.

FHC

O ex-presidente ciente de que está com boa aceitação por boa parcela dos jovens tenta falar olho no olho com essa massa de pessoas que ainda buscam por um líder que fale sua língua. Usa até mesmo a tática de marketing - falar e andar ao mesmo tempo - para colocar para bem longe a imagem de que, apesar de octogenário, está ainda com muita saúde para ajudar o Brasil e o PSDB.

Aécio

As inserções de Aécio são voltadas para mostrar suas obras em Minas Gerais e que elas, muito bem avaliadas, podem ser estendidas para o Brasil. A tática é boa, mas para conquistar votos no Nordeste, onde  Aécio é pouco conhecido e o PT é muito forte, ele precisará ser mais do que popular. Deverá ser, infelizmente, populista!

Nem tudo

Na quinta-feira, dia 17.04.14, o PSDB terá a inserção de 10 minutos de propaganda eleitoral gratuita, mas não saberá medir a sua força, pois os dados coletados já estarão em fase de tabulação dentro dos institutos.
Essa poderá ser uma onda perdida e como surfistas em competições, serão poucas ondas em pouco tempo. Aécio deverá continuar remando em busca do discurso que convença os indecisos.

A TV irá decidir

Apesar de Dilma estar chegando ao patamar crítico de 34% de aprovação de governo (abaixo disso as chances de a oposição ser eleita são grandes!), e ver cada vez mais o desejo de mudança aumentar, entendo que a TV dará a ela chances muito maiores de vitória do que para os seus oponentes. Termino como uma analogia barata, mas real: a esposa (povo) não aguenta mais o marido (governo), mas como ela está acostumada, vivendo há 12 anos do seu lado e como ele terá muito tempo para ficar martelando em seu ouvido de que ele vai mudar, melhorar, ela decide dar mais uma chance...de 4 anos.

Por Marcelo Di Giuseppe





domingo, 13 de abril de 2014

O IBGE não é o IPEA


IPEA

Já publicamos nesse espaço a infeliz divulgação de dados equivocados pelo IPEA sobre a questão da violência contra as mulheres.
Tudo isso suscitou grande discussão nacional deixando para segundo plano questões políticas efervescentes em um momento pré-eleitoral.

Não foi erro!

Afirmei aqui que um instituto com a estrutura financeira e técnica que o IPEA possui, jamais erraria de forma tão banal como a assumida após a ampla potencialização que o assunto tomou.

E os técnicos?

O que chama mais a atenção e de forma negativa, é o silêncio dos técnicos do IPEA que jogaram seus nomes na lama e levaram juntos a credibilidade de todos os institutos de pesquisas do País como se erros e "erros" fossem algo comum.

IBGE

As pessoas não têm a exata noção do tamanho da importância que as informações do IBGE têm para o País, empresas, universidades e principalmente para os institutos de pesquisas como o IBESPE.
É revoltante, portanto, que metodologias, cronogramas, etc., sejam alterados sem nenhum tipo de aviso prévio.

E os técnicos?

Dessa vez, os técnicos foram pra cima! Não aceitaram nenhum tipo de intervenção da área decisória do instituto.
Pediram demissão em massa em defesa do instituto e em devida da lisura das informações repassadas publicamente.
O Brasil agradece!

Por Marcelo Di Giuseppe

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ainda sobre o IPEA

Não foi erro

Um instituto da magnitude do IPEA dificilmente comete erros de maior complexidade. Erros banais como o apresentado com o codinome de "fatalidade", sejamos sinceros, não são cometidos.

Tempo e equipe

Além do mais, o IPEA conta com equipe técnica de qualificação extraordinária, com notório saber e suas pesquisas não têm sobre suas costas o afogadilho imposto por clientes - políticos ou de mercado - para fazer com que todos trabalhem diuturnamente e sob o estresse, possam vir a cometer erros crassos e impensáveis.

O buraco é mais em cima

A imagem do IPEA foi manchada e como sabemos, institutos de pesquisa têm em sua credibilidade o seu maior ativo, devo deduzir que os seus funcionários jamais gostariam de ter sua capacidade ou honestidade colocada sob julgamento, tendo a deduzir que a despreocupação com o correto, não partiu de seus funcionários de carreira. Eles erram porém, pela omissão de aceitarem qualquer tipo de desvio de conduta de seu corpo administrativo.

Politização

Alguns institutos já passaram por isso e hoje são apenas braços de partidos políticos ou do governo da hora. Esquecem-se que o mundo gira e o que fica é a sua boa imagem. Isso é o que faz com que clientes confiem no instituto. Ganhar dinheiro rapidamente ou de maneira escusa, é o caminho mais curto para a falência de um instituto de pesquisa.

Proposta indecente

Quem conhece de perto o mundo da política e suas nuances - tenho repulsa à elas, mas elas existem! - sabe que proposta indecentes sempre ocorrem, para colocar o candidato X na frente ou o Y atrás. Se o instituto aceita esse artifício apenas uma vez, está tudo acabado! Como diria o sábio: "o único que não pode cometer um pecado é o Padre."

Nós contra eles

Nos últimos anos um cheiro ruim paira sobre o Brasil. Se você faz pesquisa para o partido A será automaticamente evitado pelo partido B. Isso é de uma idiotice e pequenez tremenda, pois os institutos sérios não saem por ai leiloando pesquisas e passando informações estratégicas para um ou para outro. Agora, se o cliente quer pagar pouco ou espera de um instituto que fale o que ele quer ouvir, continue contratando os "picaretas" do mercado, que aliás, existem aos montes!


Por Marcelo Di Giuseppe

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Pesquisa IBOPE - A cerveja e os Mineiros


Belo Horizonte

Quem conhece Belô sabe que há mais bares do que gente nessa linda cidade. Nada de desmerecedor, aliás, muito pelo contrário! Esse é um grande atrativo cultural e turístico da cidade.

Cerveja

Quem gosta de boteco, gosta de cerveja! Essa é um conclusão até fácil de captar, mas nada como uma boa pesquisa para confirmar: 46% dos mineiros elegeram a cerveja como a bebida preferencial do Estado de Minas Gerais.

Outras bebidas

34% preferiram o refrigerante (dá barriga do mesmo jeito!), 5% sucos de frutas (ai, não há como discutir!) e 5% os destilados (ai já é forte demais da conta!).

E no Brasil?

Essa mesma pesquisa, em todo o Brasil, demonstra que 45% da pessoas preferem a cerveja, 1 ponto percentual abaixo de Minas Gerais.

Cervejas e Mulheres

Muitas medidas restritivas já ocorreram na propaganda brasileira para mostrar os efeitos nefastos entre cerveja e mulher! Percebemos que isso é realmente ridículo, pois nenhum homem bebe uma cerveja gelada achando que de dentro da garrafa sairá um gênio disposto a dar de presente uma belíssima mulher ao cervejeiro.

Por Marcelo Di Giuseppe

Pesquisa IBOPE - Hábitos de leitura dos brasileiros

Mercado editorial

A cada ano que passa o mercado editorial aumenta sua produção de forma assustadora. Muitos lançamentos, claro que boa parte de péssima qualidade, mas não há o que reclamar com relação a variedade dos temas.

Meu livro

O mercado está tão facilitado que qualquer um, com qualquer ideia, pode se transformar em um escritor, usando sites/empresas especializados nessa produção. Sem contar que, pode chegar até a 30% a participação no valor das vendas dos livros, muito acima dos 10% estabelecidos pelas grandes editoras.

Em 2.007

Há 7 anos atrás, em pesquisa realizada pelo IBOPE, foi detectado que os brasileiros liam de forma incompleta 4,7 livros. Aqui já temos uma grande crítica a formulação da pesquisa: porque avaliar a quantidade de livros incompletos lidos por um brasileiro? O que seria a leitura de um livro de forma incompleta? Uma página, um capítulo? Quem lê isso, não leu nada! Essa é a realidade!

Em 2.011

Há 3 anos atrás esse dado, já muito ruim diga-se de passagem, caiu para 4 livros incompletos! O que isso significa? Quanto mais se produz livros, menos as pessoas leem! Nota-se que as pessoas estão em busca de "tirinhas" de informação (entenderam porque escrevo assim no blog?). Leituras densas, com textos rebuscados, temas que devem ser muito discutidos, estão cada vez mais distantes da cabeceira das camas da população brasileira.

2,1 livros

Você sabe o que é ler 2,1 livros por ano? Seria, mais ou menos, ler 1 página por dia! Sabe o que significa isso? Uma população sem instrução, com grandes dificuldades de entendimento de textos e mais do que isso, é a conclusão de que as diferenças sociais não diminuirão tão cedo!

Por Marcelo Di Giuseppe

domingo, 6 de abril de 2014

Pesquisa Datafolha

Dilma cai

Na nova rodada de pesquisas eleitorais para a Presidência da República, os resultados do Datafolha de hoje, corroboram a tendência apresentada pela última pesquisa IBOPE.
Isso é muito importante para o setor de pesquisas de opinião que são frequentemente atacados por aqueles que não vêem os resultados lhe beneficiarem.

A queda

Na pesquisa de fevereiro Dilma tinha 44% de intenção de voto e na pesquisa divulgada hoje, cai para 38%. Mais significativo do que a queda, é a tendência negativa que vem se avolumando com o passar dos meses e em um ano de eleição.

Aécio e Campos

Se Dilma caiu, Aécio se manteve em 16% e Campos subiu de 9% para 10%.
Esse é um outro dado preocupante para Dilma, pois demonstra que há insatisfação com o seu governo e as opções de oposição têm o seu campo mantido.

Cenários

Tanto o Datafolha como o IBOPE apresentam outros cenários, colocando assim, Lula e Marina Silva nos discos de respostas. Acho isso desnecessário, pois não há espaço para uma mudança abrupta até outubro. Marina ficar no lugar de Campos, dono do PSB, já seria um disparate e Lula tomar o lugar de Dilma por medo de perder a reeleição, seria um fato muito triste para a democracia e evidenciaria que o poder é mais importante do que o País.

Nordeste

Dilma tem o seu melhor desempenho no Nordeste, 54%, o que demonstra a força dos programas sociais na hora do voto. Isso é algo de deve ser discutido em algum momento, pois obras como essa não deveriam ter um cenário de compra de votos.
Um ponto preocupante nessa região do país porém, é que Campos um verdadeiro nordestino, não é conhecido ainda além das fronteiras de Pernambuco e certamente, quando a televisão iniciar, terá boas chances de crescimento.

Conhecimento

57% diz conhecer muito bem Dilma e 30% diz conhecer pouco. Isso totaliza 87% que é um dado bom, pois as pessoas só votam em quem conhece, por outro lado é um dado muito ruim, já que evidencia que a atual presidente tem baixíssimo potencial de crescimento. Aécio tem 17% e 23%, somando 40% e Campos 8% e 16%, somando 24%. Percebemos que os dois oposicionistas, com a consolidação da campanha com o início da propaganda eleitoral gratuita, têm muito a crescer e novamente fica claro que o 2º turno é inevitável.

Desconhecimento

Por incrível que pareça, 1% dos entrevistados disseram não conhecer Dilma que todos os dias está nos noticiários. 25% não conhecem Aécio e 42% não conhecem Campos. Novamente aqui um dado que demonstra o grande potencial de crescimento dos oposicionistas.

Rejeição

O percentual daqueles que dizem que não votariam de jeito nenhum nos três pré-candidatos é idênticos, 33%. Aqui cabe uma ressalva: se os oposicionistas não conhecidos pelos eleitores, essa rejeição pode muito bem ser revertida, diferentemente do que ocorre com Dilma.

E?

Como venho afirmando, o 2º turno é fato, mas essa nova rodada de pesquisa ainda dá a Dilma a vitória em outubro. Os programas de TV poderão ainda elevar de 2 a 3 pontos percentuais da sua intenção de voto, já que não faltará dinheiro e tempo para isso.

Por Marcelo Di Giuseppe







quinta-feira, 3 de abril de 2014

Os americanos e as drogas

Mais tratamento

Pesquisa realizada pelo Pew Research Center dos EUA, revela que os americanos entendem que 67% de usuários de drogas ilegais tais como cocaína e heroína devem receber tratamento médico gratuito do Estado.

Menos prisão

Em contra partida, apenas 26% entendem que usuários dessas drogas devem ser presos e processados.

Republicanos e Democratas

Os Republicanos são mais duros com os usuários de drogas ilegais do que os Democratas e os Independentes, o que parece muito óbvio. Mesmo assim, 51% dos Republicanos entendem que o tratamento seria mais efetivo do que a prisão, o que não era tão óbvio assim!

Tendências

A cada ano que passa aumenta o número de americanos que são mais condescendentes com aqueles que são portadores de algum tipo de droga e não tenham cometido nenhum ato violento. 63% dos entrevistados pensam que os Estados da América que se afastaram de decisões duras contra os portadores estão tomando as melhores decisões.
Em 2.001 o percentual que pensava dessa forma ficou em 50%.

1 a 0 pra maconha

15% dos entrevistados entendem que a maconha é a droga mais prejudicial para a saúde dos usuários. O álcool chega a 69%.
23% dos entrevistados vêm a maconha como a droga mais prejudicial para a sociedade, porém o álcool pontua 63%.
76% dos entrevistados (69% Republicanos e 76% Democratas) acham que as pessoas condenadas com posse de pequenas quantidades de maconha não devem cumprir pena na cadeia.

Em 5 anos

Em 2.009, 41% da população achava que a maconha deveria ser legalizada e 52% pensavam ao contrário. Nesse novo levantamento nacional, 5 anos depois, o resultado se inverteu: 54% a favor, 42% contra.

Apesar de tudo

Boa parte, ou seja, 54% dos americanos entendem que a legalização levaria mais jovens a experimentarem a maconha e com isso poderia elevar o número de viciados. E, caso a maconha seja legalizada, 63% dos entrevistados  se sentiriam incomodados, caso alguém usasse no mesmo ambiente em que eles estivessem.

Por Marcelo Di Giuseppe

A culpa é do alface

Inflação no Brasil?

Há mais de um ano as pessoas reclamam que os preços vêm subindo nas feiras e supermercados.
O maior escândalo foi o tomate, essencial na mesa dos brasileiros que desejam comer bem.
Aqui ainda exite uma defesa, afinal, os preços de legumes e verduras, oscilam de acordo com a temperatura, índice de chuvas e tantas outras intempéries que possam existir. Isso é fato!

O mercado

Outro fato, que muitos tentam não entender, é a relação entre a oferta x demanda. Ocorre que, se nos últimos anos o desemprego está em baixa (ainda!) e os salários aumentaram muito mais do que a inflação, é óbvio que o consumo - a demanda - aumentará. O salário mínimo, por exemplo, era de US$ 72,07 em 2.003 e agora passa dos US$ 300,00!

E os preços?

Para atender tal demanda, precisamos ter maior oferta, mas em um país que a produtividade beira ao ridículo e onde o setor agropecuário é desrespeitado, sobra para o sacaneado de sempre, o consumidor. E aquele filme antigo - a inflação - volta a rondar a casa dos brasileiros.

1964 e Inflação

Tivemos por 21 anos um regime de exceção e 30 de inflação. Enquanto 1964 ainda causa revolta de alguns, a inflação é esquecida. Enquanto jovens que não viveram o acontecimentos de 1964 se fantasiam de protorevolucionários, não têm o mínimo de noção do que é viver baseado em OTN's, etc.

Aconteceu comigo

Um dia fui a feira e lá não estava a banca do meu amigo Japonês que compro há anos e que me conhece tão bem a ponto de me esperar com as verduras pré-embaladas.
O motivo de sua ausência? A falta de chuvas!

Uma semana depois

Na outra semana, lá estava o Japonês e sua ótima banca de verduras, mas sem muita diversificação. O motivo? A alta dos preços! Como ele mesmo disse: Se eu comprar, corro um risco grande de perder tudo!

No Brasil?

Questionei se o problema da alta de preços era ainda a falta de chuvas e, honestamente, ele disse que não! O motivo era a necessidade de aumentar os preços para conseguir arcar com os custos (empresariais e pessoais).

Qual a saída?

De forma sincera, ele me mostrou como estava se defendendo dessa situação: diminuir o tamanho do maço de alface, rúcula, agrião, espinafre, etc, quase pela metade e assim render mais a sua compra no Ceasa!

Isso é roubo?

O mais incrível é que nosso feirante informa aos clientes a forma que os vendedores de verduras estão fazendo para encarar a alta generalizada de preços. Se para alguns, Japonês tem perfil de empresário explorador, para mim, tem todo o meu respeito pela sua honestidade em evidenciar como um empresário sofre em um país que não está preocupado com duas áreas essenciais para uma democracia: a agropecuária e os empresários.

Por Marcelo Di Giuseppe

terça-feira, 1 de abril de 2014

Pesquisa Datafolha

Dia 05 de Abril

No Sábado, 05.04.14, será divulgada pesquisa do Datafolha para a Presidência da República.

Dados técnicos

Serão 2.630 entrevistas durante os dias 02,03 e 04 de Abril em 162 municípios. A margem de erro amostral será de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Vai pegar fogo

A oposição certamente espera por uma oscilação negativa da presidente o que fará o sinal amarelo acender de vez no Palácio do Planalto.

Sou chato

Não tem jeito, vou insistir! O 2º turno é certo, mas a presidente continua favorita para a reeleição.

Por Marcelo Di Giuseppe

Cecília Malan

Falta de respeito

Os comentários desrespeitos feitos sobre a jornalista Cecília Malan chegam próximos ao absurdo!

Esquerda Festiva

Provenientes de jovens cariocas abonados e esquerdistas (esquerda festiva do Brasil), os comentários pejorativos sobre sua capacidade intelectual e elogiosos sobre sua beleza física, é digna de discussão.

Pedro Malan

Cecília, antes de ser uma jornalista com qualidades indiscutíveis, é, orgulhosamente, filha de Pedro Malan.
Como a história no Brasil é apagada por fatos menos importantes, poucas pessoas lembram que o ex-ministro da Fazenda é um dos "culpados" por termos hoje um país com baixa inflação e com uma moeda forte e realmente respeitada.
Esquerdistas que falam muito e estudam pouco, preferem ofender seu pai com adjetivos que na verdade soam como elogios, tais como direitista.
Apenas no Brasil e na América Latina, ser de direita é uma ofensa, um crime! Ser liberal então...

Na tela

Cecília, para a alegria daqueles que desejam ver boas matérias com uma boa jornalista, continuará na tela da TV Globo e para aqueles que desejam apenas ver sua beleza física e dela fazer comentários inescrupulosos, também continuará!

Estupro intelectual

Em dias em que o IPEA ainda surfa sobre as ondas de uma pesquisa sociológica já contestada tecnicamente por mim, traz aqui uma nova luz: Mulheres como Cecília que têm sua imagem maculada por comentários desse nível, também não são vítimas de um certo machismo exacerbado?
Fica a dúvida!

Marcelo Di Giuseppe