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quarta-feira, 19 de março de 2014

O desabafo sincero de um político sobre a Copa no Brasil

Segue abaixo o desabado do Prefeito Alberto Mourão de Praia Grande/SP, ex-deputado federal.

Que venha a Copa!

Totalmente fora de hora o movimento de protesto contra a realização da Copa do Mundo. O momento já passou. Agora, Inês é morta.
Onde estavam as vozes dissonantes quando a candidatura do País apresentou-se como um troféu?
Onde estavam atletas de renome, grandes lideranças e os formadores de opinião, aplaudidos efusivamente pela maioria dos meios de comunicação, quando ladearam o ex-presidente e com ele vibraram quando da apresentação da candidatura do Brasil à sede da Copa?
Eu fui contra desde o primeiro momento, e me senti bradando no deserto, sofrendo até acusações veladas de antipatriotismo. Usei da tribuna da Câmara dos Deputados para alertar sobre os gastos que o País faria, comparando-os inclusive com a demanda por mais linhas de metrô e em favor da mobilidade urbana.
Lembrei que seria usado dinheiro público para os que, por ingenuidade ou ignorância, diziam que os recursos seriam na verdade empréstimos do BNDES para a iniciativa privada, como se isso não significasse que saem do bolso do contribuinte, pois os juros são subsidiados.
Falei dos autos investimentos e pedi mais para a Educação. Com o que está sendo gasto daria no mínimo para construir mais de 6 mil escolas de período integral, do ensino médio-profissionalizante!
No total, para todas as cidades brasileiras, a previsão de recursos do Tribunal de Contas da União é de R$ 25,9 bilhões, sendo R$ 8,3 bi em financiamentos federais, R$ 6,3 bi em recursos diretos federais, R$ 4 bi estaduais, R$ 1 bi municipais e R$ 4 bi de outras fontes - em um total previsto de R$ 25,9 bi.
Sabemos da demanda por mão-de-obra. Há emprego, mas não há jovens preparados. E o que dizer de ocupar período integral da vida dos jovens nos estudos?
Ensino médio com curso voltado a sua profissionalização, o que representa de redução da marginalidade? Países como Japão e Alemanha investiram nesses cursos de nível médio e os alunos de 15 a 17 anos já saem com um ofício definido e colocados no mercado de trabalho.
Com os recursos destinados aos estádios e ainda usando parte do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e do FUNDEB ( Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – que já se aplica ao nível médio) e por meio das parcerias público-privadas, as PPP’s, seria possível construir 6.600 escolas.
Os benefícios para a sociedade seriam inúmeros, inclusive na redução dos índices de criminalidade. Está na hora de pararmos de fazer palanque e de achar que mais policiais ou bolsa-família vão ajudar a mudar o quadro da falta de segurança. Precisamos parar de ver através de cortinas de fumaça e nos convencermos de que a garantia de trabalho pode salvar essas novas gerações.
Pensar hoje em protestar contra a realização da Copa é manchar a imagem do País lá fora. A realização da competição agora é inevitável. E, assim sendo, vamos tentar salvar parte dos investimentos, fomentando a vinda de turistas para deixar recursos aqui e não protestar deixando a insegurança jurídica definir o nosso país.
Se quisermos protestar, que façamos uma vigília pacífica, respeitando o direito de todos. Uma vigília não contra a Copa, que está aí porque muitos se calaram e aplaudiram sua vinda na hora em que deveriam questionar. Uma vigília quem sabe em favor de investimentos no ensino médio em prol de milhares de jovens que não encontram colocação por estarem totalmente despreparados.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pesquisas Internas



Deu na Veja
A equipe de Paulo Skaf, pré-candidato a Governador do Estado de São Paulo, tem em mãos uma pesquisa detalhada sobre seus adversários.
A pesquisa revela, por exemplo, que o programa Mais Médicos do Governo Federal traz bom reconhecimento à Alexandre Padilha (ex-ministro da Saúde e agora pré-candidato ao mesmo posto pelo PT), para 16% dos entrevistados e de forma negativa para outros 22% consultados.

No Plano Federal
Essa parece ser uma boa notícia também para a campanha presidencial para a oposição.
O que parecia ser indiscutível e indefensável parece ter algum tipo de rejeição por boa parte da população.
O programa é bom e necessário para o País, mas precisa de muitos ajustes e explicações por parte do Governo central.

Datafolha
De acordo com a última pesquisa Datafolha sobre a aprovação da Copa do Mundo no Brasil, o resultado chegou ao pior patamar desde o anúncio de sua realização: 52%.
Devo concordar que é uma aprovação baixa para um País que almoça e janta futebol, mas que está muito mais ligado a desaprovação aos políticos do que propriamente evento.

Por Marcelo Di Giuseppe