segunda-feira, 10 de março de 2014

Colapso financeiro nas Universidades de SP


Tesoura neles

As universidades estaduais de São Paulo - USP, UNESP e UNICAMP - estão anunciando cortes de até 30% de suas despesas para encarar o colapso financeiro que essas instituições passam no momento.
O ano de 2.014 já passará por grandes reformulações.

A culpa é da folha?

A folha de pagamento dessas instituições chega a pesar 90% do total das despesas. O maior investimento nesse quesito está na USP que bate os 100% ! De duas uma: ou a receita é baixa ou a folha de pagamento é muito alta! Ah! lembrando....tesouras adoram cortar "folhas"...

E as pesquisas?

Universidades ganham em qualidade, reconhecimento e com isso, investimentos externos quando têm resultados positivos em pesquisas científicas.
Se não tem dinheiro nem para manter as instalações, vai sobrar quanto para pesquisas? NADA!

Modelo esgotado

O modelo de universidade 100% pública está esgotado no mundo e aqui não é diferente. Universidades desse porte deveriam cobrar mensalidades para dar apoio nos investimentos e pesquisas.
Universidades públicas não atendem o que parecem propor - ensino público gratuito e universal. Todos sabemos que só entra pela porta da frente em uma universidade desse porte, filhos de pessoas que investiram e muito no ensino fundamental e médio, isto é, estudaram em escolas particulares.

E as exceções?

Tá....tem meia-dúzia que consegue a proeza de passar nesses vestibulares frequentando escolas públicas. Só não podemos esquecer que são em cursos pouco concorridos, pois engenharia e medicina que é bom...

Cotas

Se as universidades cobrarem mensalidades de quem pode pagar e financiarem quem estudou a vida inteira em escolas pública haverá mais lógica para esse sistema esgotado. Enfim, cotas sociais são aceitáveis, enquanto as raciais são muito, muito questionáveis.

Macaco velho

Que gestor público meterá a mão nessa cumbuca? São muito universitários e professores que não querem ver esse castelo invadido pela meritocracia e pela justiça social.

Por Marcelo Di Giuseppe

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