sábado, 10 de maio de 2014

Politicamente Conveniente

Jornal Litoral

Todas as quintas-feiras estou na bancada do Jornal Litoral de Santos, na Rádio Rock 102.1.
O programa é capitaneado pelo Jornalista Paulo Schiff e tenho como companheiros o Advogado e Professor Daniel Haddad, o Advogado e Engenheiro José Geraldo Barbosa e o talentoso Zerri Torquato.

Isenção

O programa, bem como os componentes da mesa, privam pela total isenção política, pois a independência é total, o que de certa forma, é algo bem difícil nos dias de hoje.

PSDB ou PT

Após 20 anos de polarização desses dois partidos, na cabeça das pessoas politizadas (a maioria pensa que é!) tudo se resume à eles. Se um elogio é dirigido a uma decisão do partido Tucano, você será visto como um Tucano. Caso contrário, você terá no peito a estrela petista. Em meu caso, sinto informar que já fui dos dois partidos e um dia, por divergências pessoais, preferi seguir outro caminho. Atualmente, por necessidades profissionais, não sou de nenhum partido nem serei!

Estranho no ninho

Soa muito estranho porém, meu posicionamento político. Ser um liberal e conservador hoje em dia é algo muito distante das pessoas que pregam o politicamente correto que acho mais correto denominar como politicamente conveniente.

Sempre a favor

Estar a favor de tudo e de todos, principalmente das minorias que gritam mais alto, traz para o comentarista de uma rádio, por exemplo, certa satisfação pessoal, o ópio de ser aceito por todos.

Tô fora!

O dia que eu deixar de emitir a minha opinião para agradar meia-dúzia que pensa representar a causa mais nobre possível, pego o meu boné e caio fora.

Porque digo isso?

No último programa, deixei clara a minha posição contra o welfare state empregado no Brasil nos últimos 20 anos. Sim, as "bolsas" começaram a partir do mandato do ex-presidente FHC - Bolsa Escola, Auxílio Gás, etc. - e foram unidos e potencializados no governo do ex-presidente Lula com o Bolsa Família.
Para mim é a situação é muito simples: a seguridade social é universalizada - saúde, educação e previdência social - basta fazer com que todos tenham força de vontade de trabalhar, estudar e conseguir sucesso com o seu próprio esforço.

Nada é de graça

O brasileiro está acostumando a receber cada vez mais benesses do Estado e o Estado para atender essa demanda atenta cada vez mais o bolso dos brasileiros através dos impostos.

Mais um jabuti subiu na Árvore.

Imaginem vocês, após anos a fio dando duro, pagando impostos e ainda por cima por serviços privados, já que o Estado lhe dá em troca serviços de baixa qualidade e, com tanto esforço, conseguir amealhar algum patrimônio. Essa é a situação de boa parte da população, correto?
Ao morrer, você é obrigado por uma nova lei deixar a maior fatia do bolo com o Estado (novamente!) em favor dos mais pobres?
Quem vai querer trabalhar nesse país se a ideia de Piketty e seu novo livro Capital começas a ser um sucesso no meio político?
Pois é: esse jabuti subiu na árvore. Você já viu jabuti subir em árvore?

Por Marcelo Di Giuseppe

Nenhum comentário:

Postar um comentário