quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Situação financeira piora para 54% da população da Baixada Santista

Os reflexos do pessimismo nacional chegaram a Região Metropolitana da Baixada Santista.
Em pesquisa realizada entre os dias 16 e 17 de agosto pelo IBESPE, ouvindo 400 pessoas nas 9 cidades da RMBS, divididas proporcionalmente entre as cidades, explicitou o drama de 54% da população que entendem que sua situação financeira piorou no ano de 2015.
Para 34% a situação está como no ano passado e para apenas 11% a situação atual é favorável.
Mongaguá, cidade com pouco mais de 50 mil habitantes, é a cidade que mais demonstra insatisfação com a atual situação financeira chegando a 66,7% dos entrevistados.

Expectativas Pessimistas - Além de entender a atual situação financeira dos moradores da Baixada Santista, o IBESPE quis medir também as expectativas para até o final do ano de 2015.
Nesse estudo o instituto averiguou que 50% da população da RMBS está pessimista e acha que a sua situação financeira irá piorar. Os mais pessimistas são os itanhaenses chegando a 80% dos entrevistados.

Experiências negativas sejam elas pessoais, com pessoas próximas ou mesmo distantes, que sejam divulgadas e assimiladas, acabam nos dando certo receio de algumas situações.

Podemos exemplificar de várias formas: um acidente aéreo com um particular resulta em um friozinho na barriga ao entrar na aeronave...

Costumo comparar a inflação e os problemas relacionados com ela - dívidas galopantes, altos jutos, etc. - com a Aids.

Ambas tiveram seu ápice na década de 80 no Brasil o que faz até hoje, pessoas da minha faixa etária ter muito respeito e até medo dessas duas chagas.

Notamos que os mais jovens, em grande parte, encaram a Aids como mais uma doença. Em compensação, pessoas mais velhas se lembram de ídolos e pessoas normais morrendo como moscas em hospitais com uma doença (até hoje) sem cura!

A inflação da mesma forma era assustadora. É claro que conseguíamos viver, mas sempre com muito sofrimento e a impossibilidade de planejamento que, para aqueles que apreciam ter uma vida sem solavancos, era um terror!

Vivi na década de 80 como um jovem estudante entrando na vida profissional e sofria com o medo e a falta de dinheiro e hoje tenho muito medo do caminho que estamos trilhando.

Com relação a Aids os seres humanos, os indivíduos, sabem como evitar, passar longe, mas e com relação a inflação que está sob a égide governamental? Nós brasileiros somos vítimas sem a possibilidade de escolha de querer ou não, passar por isso novamente.

Vamos esperar por atitudes sérias e planejadas de quem administra o país, pois até agora brincamos "sem camisinha" com a inflação.



Por Marcelo Di Giuseppe

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