segunda-feira, 21 de julho de 2014

Triste 2.015

O ano de 2.015 será marcado por grandes problemas financeiros e sociais no Brasil.
Essa informação foi colhida em pesquisa realizada pelo IBESPE junto a empresários e o setor financeiro do País.
Essa imagem nada alvissareira é muito preocupante, pois todos, sem exceção, temem pelo pior.
Dados apontam para inflação chegando próximo aos 15% ao ano. O aumento da taxa SELIC será a única arma para lutar contra essa praga desconhecida pelo maioria dos brasileiros, a inflação.
O aumento da taxa SELIC trará a redução drástica do consumo e consequentemente o aumento do desemprego.
Desemprego aliás muito combatido por especialistas, pois a forma adotada para medi-lo no Brasil é sui generis: equivale ao número de pessoas que procuram emprego e não acham. Porém, como explicar que a cada ano, há um aumento de 1,5% da população ativa no País, a indústria vem definhando ano a ano e a taxa de desemprego continua próxima aos 6%? Simples: as pessoas não estão procurando emprego!
O país dos nem-nem (nem estudam e nem trabalham) terá certamente o aumento da violência como consequência.
Todos os preços represados pelo governo (energia elétrica, transporte público, pedágios e combustíveis, apenas para citar alguns), terão de ser descongelados e ai, os brasileiros nascidos na década de 60 conhecem bem o final da história.
Investidores começam a comprar dólar para proteger o seu patrimônio ou comprando ativos em outros países.
O que fazer em um quadro desses pintado com cores tão escuras?
Nenhum dos entrevistados soube responder, mas entendem que o Brasil voltará a 1.993, um ano antes do Plano Real.

Por Marcelo Di Giuseppe

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