quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A última bolacha do pacote!

Apesar de sua votação expressiva, Marina não foi ao 2º turno.
Diga-se de passagem, quantos por cento dessa votação veio em tributo a Eduardo Campos? Será que Marina teria tantos votos em Pernambuco se não houvesse o triste acidente de Campos?
Não obstante, obteve um acréscimo de apenas 2% ante às eleições de 2.010.
Agora, em meio as negociações de apoio, Marina exige de Aécio Neves aspectos que para um Brasil próspero e justo são irreconciliáveis, tais como: a redução da maioridade penal.
Em pesquisas realizadas pelo IBESPE pudemos confirmar que 89% das pessoas exigem, isso mesmo, exigem, que menores infratores deixem de ter tratamento diferenciado quando o assunto for crime.
Colocar como condição sine qua non assuntos como esse é jogar para a platéia a seguinte situação: eu quero apoiá-lo, mas ele não quer meu apoio!
Será que é isso mesmo? Se as propostas de Marina fossem as melhores, certamente, quem estaria no 2º turno seria ela e não os outros dois contendores - Dilma e Aécio.
O que seria mais fisiológico em um acordo de apoio político: pedir cargos ou obrigar a aceitar suas pautas?
Apesar do aspecto frágil e discurso de "nova política", Marina pratica algo muito velho!
O que será melhor para Aécio: o apoio pessoal de Marina, já que a grande maioria que orbitava em torno da candidata derrotada já declarou apoio ao PSDB e ir contra o que a grande maioria do povo brasileiro, cansado com a impunidade em que vivemos ou dispensar o apoio pessoal de Marina e tomar decisões dignas de um estadista, visando o bem da maioria?
Entendo que a 2ª hipótese é a mais aconselhável, já que em uma democracia com voto direto, cada pessoa vale um voto!
Querer que o candidato vá mais à esquerda, é pedir para que ele pense como pensa Dilma e o PT.
Interessante a posição de Marina Silva. Ficar em cima do muro vislumbrando o final de uma campanha onde foi tratada como "sem-caráter" por Dilma, como se isso fosse pouco!, pregar mudança, mas pautar o candidato da oposição.
Marina, volte em 2.018, se você tiver partido, é claro!

Por Marcelo Di Giuseppe

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