Eu e o Futebol
Futebol para mim é uma religião!Esperar pela 4ª feira a noite, a 5ª, sábado e domingo para assistir a um jogo, sempre foi uma obrigação com minha vontades.
Sempre achei que não tinha nenhum vício - bebidas, jogo, cigarro - mas descobri que o Futebol e suas particularidades eram a minha droga.
Eu e as Copas
Desde que chorei de soluçar ao ver o Brasil ser derrotado em pleno 04 de Julho de 82 no Estádio Sarriá na Espanha, não lembro de ter perdido um jogo de Copa do Mundo.Alguns meses antes, me punha a fazer simulações de resultados em tabelas de jogos que vivia a pescar pelos comércios da cidade.
Por superstição, jamais assistia a um jogo do Brasil, uniformizado com a camisa verde e amarela e para quebrar essa tradição, resolvi assistir a final da Copa de 98 na França. Resultado: minha superstição estava correta!
Sonho ao vivo
Sempre sonhei em ir a uma Copa do Mundo. Aliás, ao final de toda Copa, lá estava eu fazendo contas e planejando minha viagem, que acaba indo por terra, ao perceber que trabalhar e estudar deveriam ser as minhas prioridades.Copa no Brasil
Para quem respira futebol, nunca perdeu um jogo de Copa do Mundo e saber que os jogos seriam no Brasil, não haveria escapatória, dessa vez vai!Mas alguma coisa mudou!
É a idade?
Começo a pensar se a minha descrença ou falta de vontade advém da minha idade - nem tão velho assim! - mas sendo marido e pai, as responsabilidades são outras.É o Futebol?
Não sei também se a qualidade do futebol apresentado ultimamente é o que me distancia dos estádios e muitas vezes da TV.Tenho comigo que os técnicos brasileiros estão tentando de tudo para acabar com o nosso futebol com a teoria de que vale muitos mais não perder, do que arrisca-se à vitória!
Hoje mais vale ser grande e forte do que baixo e habilidoso, mesmo tendo Messi e Neymar para quebrar esse dogma das equipes de base e profissionais do Brasil.
É a Política?
Me pego pensando se foi a forma que as coisas aconteceram para que a Copa ocorresse aqui no Brasil. Desorganização, corrupção, promessas do tal legado que jamais existirá, não sei.Só sei...
A única coisa que sei que, há 10 dias da Copa do Mundo no Brasil, eu - viciado em futebol, com idade mais tranquila, vida profissional e financeira estabilizada - estou pensando mais em que restaurante levar minha esposa e filhos (eles não podem faltar!) no dia 12 de junho, do que ver a estréia do Brasil na Copa.
Por Marcelo Di Giuseppe
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