Não foi erro
Um instituto da magnitude do IPEA dificilmente comete erros de maior complexidade. Erros banais como o apresentado com o codinome de "fatalidade", sejamos sinceros, não são cometidos.Tempo e equipe
Além do mais, o IPEA conta com equipe técnica de qualificação extraordinária, com notório saber e suas pesquisas não têm sobre suas costas o afogadilho imposto por clientes - políticos ou de mercado - para fazer com que todos trabalhem diuturnamente e sob o estresse, possam vir a cometer erros crassos e impensáveis.O buraco é mais em cima
A imagem do IPEA foi manchada e como sabemos, institutos de pesquisa têm em sua credibilidade o seu maior ativo, devo deduzir que os seus funcionários jamais gostariam de ter sua capacidade ou honestidade colocada sob julgamento, tendo a deduzir que a despreocupação com o correto, não partiu de seus funcionários de carreira. Eles erram porém, pela omissão de aceitarem qualquer tipo de desvio de conduta de seu corpo administrativo.Politização
Alguns institutos já passaram por isso e hoje são apenas braços de partidos políticos ou do governo da hora. Esquecem-se que o mundo gira e o que fica é a sua boa imagem. Isso é o que faz com que clientes confiem no instituto. Ganhar dinheiro rapidamente ou de maneira escusa, é o caminho mais curto para a falência de um instituto de pesquisa.Proposta indecente
Quem conhece de perto o mundo da política e suas nuances - tenho repulsa à elas, mas elas existem! - sabe que proposta indecentes sempre ocorrem, para colocar o candidato X na frente ou o Y atrás. Se o instituto aceita esse artifício apenas uma vez, está tudo acabado! Como diria o sábio: "o único que não pode cometer um pecado é o Padre."Nós contra eles
Nos últimos anos um cheiro ruim paira sobre o Brasil. Se você faz pesquisa para o partido A será automaticamente evitado pelo partido B. Isso é de uma idiotice e pequenez tremenda, pois os institutos sérios não saem por ai leiloando pesquisas e passando informações estratégicas para um ou para outro. Agora, se o cliente quer pagar pouco ou espera de um instituto que fale o que ele quer ouvir, continue contratando os "picaretas" do mercado, que aliás, existem aos montes!
Por Marcelo Di Giuseppe
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